"Trazer luz à obscuridade, transmutar ignorância em conhecimento, é colaborar com o processo de redenção do planeta."

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Avaliando o Planeta Terra



Os Cidadãos de Boa Vontade
Têm  Um  Dever  Diante  de  Si
 
 
O Teosofista
 
 
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O texto a seguir foi publicado no
boletim mensal “O Teosofista”, do
em sua edição de Agosto de 2010.
 
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É notável a incapacidade  da civilização atual de pensar o conjunto da questão planetária.  Estamos vendo em primeira mão o que ocorre quando o carma coletivo amadurece e o prazo de validade de uma forma de organização está vencido. 
 
Há bem mais que uma limitação cultural. Há uma cegueira organizada, e ela boicota toda capacidade de enxergar. De fato, o pior cego é aquele que não quer ver. Mas isso vai mudar.
 
A civilização de hoje,  como grande parte das civilizações anteriores, é baseada na premissa de que a natureza é inimiga do homem.
 
A ideia primordial, ainda que implícita, é de que a natureza deve ser substituída pelo asfalto, pela energia atômica,  pelo desmatamento, pela desertificação, pelas guerras, pela especulação imobiliária, pelo massacre dos animais, e -  claro -  por uma filosofia social darwinista, segundo a qual devem dominar “os mais aptos”. Os mais “aptos” são, deste ponto de vista,  os mais egoístas, os mais gananciosos, os mais astutos, aqueles que são espiritualmente destituídos de alma e de consciência ética.  E, no contexto atual, pode-se mesmo constatar que alguns dos indivíduos “poderosos”  cuja fé está colocada na premissa darwinista têm, literalmente,  a consciência ética e filosófica de um gorila das selvas.  Só lhes falta o respeito instintivo pela vida natural e pela lei do carma que os gorilas autênticos possuem. Os macacos tecnológicos não sabem o que é equilíbrio.
 
Seria agradável se a ignorância espiritual socialmente organizada pudesse ser eliminada com um custo histórico baixo. Não é isso que estamos vendo, no entanto. As notícias sobre exemplos de desorganização climática se espalham e se tornam coisas cada dia mais corriqueiras. Sua importância é ignorada. Grandes catástrofes são tratadas como fato banal, enquanto a novela de televisão, as entrevistas dos “famosos” e as últimas falsas novidades sobre qualquer assunto fútil estão no centro das atenções da mídia dominante.
 
A cultura civilizatória atual ainda não adotou os parâmetros filosóficos que no futuro a permitirão compreender e  processar inteligentemente o processo planetário. Há na psicologia coletiva de hoje um medo profundo de alterações climáticas, associadas subconscientemente a velhas imagens de “fim de mundo” fabricadas pela teologia da idade média. O terror supersticioso paralisa a capacidade de preparar-se com ética e com bom senso para uma mudança climática. 
 
Por outro lado, a teosofia ensina que a decadência da base geológica da atual civilização está diretamente ligada à decadência das bases mentais, intelectuais, morais e emocionais da etapa humana que está terminando.
 
O planeta é um único processo multidimensional. Ele tem sete níveis de consciência operando simultaneamente, e todos esses níveis estão vivendo - entre o século 19 e o século 22 - o final de um ciclo  e o começo de outro.
 
O receio subconsciente de enfrentar os fatos é, pois,  um fator que não pode ser subestimado. Grandes mudanças provocam medo, inclusive quando são geológicas, e o filósofo espanhol Emilio Mira y López escreveu:
 
“Terremotos, incêndios, inundações, raios, avalanchas, são (...) eventos não só capazes de assustar-nos com sua presença, mas também de fazer-nos estremecer ante sua real ou suposta iminência. Não é apenas por pressentir a probabilidade de um dano físico mais ou menos grave que tais cataclismos nos aterrorizam, mas por outros motivos, entre os quais se destacam os de sua ancestralidade, seu imenso poder e suainevitabilidade. Realmente, desde os tempos mais remotos, esses fenômenos têm causado a morte das mais variadas espécies animais. Por isso, em nosso genoplasma, estão latentes os dispositivos de alarme e fuga ante a simples evocação  de sua imagem ou lembrança.”[1]
 
Isso explica grande parte da dificuldade de uma mudança de atitude diante da questão ambiental.
No entanto, não é impossível  abrir um  pouco mais o caminho do meio entre dois extremos igualmente paralisantes.
 
De um lado, temos o apego à rotina consumista, que nega a necessidade de uma mudança na relação da humanidade com o ambiente natural. De outro lado, há o conhecido fatalismo que considera o “fim do mundo” inevitável,  e pensa que só o deus imaginário criado pelos sacerdotes profissionais é capaz de enfrentar o assunto.
 
O caminho do meio, que é o caminho do bom senso, é ainda estreito e difícil. Mas ele já existe e é claramente indicado pela filosofia e pela teosofia.
 
Ao longo dos milênios, inúmeras civilizações cumpriram suas missões  e foram substituídas, frequentemente através de crises ambientais. A civilização atual não é eterna e está em crise. Mas o final de uma civilização e o começo de outra não são algo súbito. Eles devem ser encaminhados passo a passo e gradativamente.
 
Neste processo, nem a preguiça nem o pânico são bons conselheiros.  O momento atual do planeta Terra é um momento de despertar. Já são grandes as oportunidades para que os cidadãos planetários ajam criativamente, e é isso que eles estão fazendo. 
 
A seguir, trazemos alguns informes sobre a situação ambiental do planeta.  Vivendo neste cenário dinâmico,  cuja alteração passa hoje por uma aceleração crescente, os cidadãos de boa vontade devem contribuir para o surgimento vitorioso da nova consciência ética universal. Isso não se faz pela propaganda, mas pela vivência interna da sabedoria universal, pela prática da ajuda mútua, e pelo plantio de bom carma no plano da alma.
 
NOTA:
 
[1] “Os Quatro Gigantes da Alma”, Emilio Mira y López, Livraria José Olympio Editora, RJ, 1980, 224 pp., ver p. 33.
 
 
Mudanças climáticas agravam seca no
Nordeste e criam quatro desertos na região
 
(Ambiente Brasil - Agosto de 2010)
 
 
Marcado nos últimos meses por temporais, enchentes e tremores de terra, o Nordeste sofre com um mal silencioso que pode causar prejuízos ainda mais sérios à população que mora no semiárido: a desertificação. O processo atinge oito dos nove Estados da região, além do norte de Minas Gerais.
 
Segundo estudos, o clima no semiárido está cada vez mais seco, a temperatura máxima da região tem apresentado aumento significativo e as áreas sofrem com chuvas mais intensas, mas com intervalos maiores que a média histórica. Com as mudanças climáticas, quatro áreas desertificadas já foram identificadas por análises recentes.
 
Segundo relatório do Programa de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos na América do Sul, realizado por um instituto ligado a OEA (Organização dos Estados Americanos), a área afetada de forma “muito grave” no Brasil chega a atingir 98.595 quilômetros quadrados, ou 10% do semiárido brasileiro. Desse total, quatro são os chamados 'núcleos de desertificação', que estão nos municípios de Gilbués (PI), Irauçuba (CE) e Cabrobó (PE), além da região de Seridó (RN), totalizando uma área de 18.743,5 quilômetros quadrados (equivalente a 2.082 campos de futebol).
 
“Essas áreas já podem ser consideradas desertos e pior: estão se expandindo. Isso choca, mas é real”, afirmou o meteorologista Humberto Barbosa, coordenador do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites, localizado na Universidade Federal de Alagoas.
 
De acordo com o PAN (Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca, ligado Ministério do Meio Ambiente), 1.482 municípios estão em área suscetível à desertificação em nove Estados (Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e norte de Minas Gerais). Essa área responde por 15,7% do território brasileiro, onde moram 31,6 milhões de pessoas.
 
Para o PAN, entre as principais causas do avanço da desertificação no país estão o extrativismo, o desmatamento desordenado, as queimadas e uso intensivo do solo na agricultura.
 
“Para diminuir o avanço da desertificação são necessários medidas como conservação do solo, da água e das florestas, ações para evitar desmatamentos, queimadas, uso de agrotóxicos, e sensibilização da população, principalmente das comunidades rurais”, afirmou Humberto Barbosa.
 
Segundo ele, há métodos para reduzir o avanço da desertificação no semiárido. “O caminho a percorrer é longo. A lógica é defender a prevenção, e aspectos como democratização da informação, formação voltada a uma melhor compreensão sobre as terras secas, participação qualificada, além de fortalecimento institucional e das instâncias de participação”, analisou o meteorologista.
 
Aumento de temperatura.
 
Se as imagens de satélite apontam para um intenso processo de desertificação, outros estudos em solo também mostram que as mudanças climáticas no semiárido brasileiro estão em curso. Um estudo realizado pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), em parceria com o Laboratório de Meteorologia de Pernambuco, aponta que as temperaturas médias das cidades fora do litoral estão aumentando de forma rápida.
 
Em 40 anos, por exemplo, cidades como Vitória de Santo Antão, na zona da mata pernambucana, registrou um aumento de 3,5°C (31,5ºC para 35ºC) na temperatura máxima diária. Enquanto isso, o estudo aponta que aumento médio da temperatura mundial, no mesmo período, foi de 0,4°C.
 
“Os dados mostram que a tendência de aumento das temperaturas máximas está presente nas séries históricas de todos os postos estudados. Amparados por outros aspectos relativos ao solo e vegetação, não estudados, tais constatações poderiam indicar que a região estivesse sofrendo um processo de desertificação. Mas esta afirmativa no momento ainda seria precipitada com base somente nos dados e métodos utilizados”, afirmou pesquisador do Inpe Paulo Nobre.
 
Além do aumento da temperatura, Nobre explica que as pesquisas apontam que as chuvas na região estão ficando mais intensas, porém, com períodos de estiagens mais longos, e o ar está cada vez mais seco. (Carlos Madeiro/ UOL Notícias)
 
 
 
Monitorando o Planeta Gaia
 
A Situação Geo-Planetária em Agosto de 2010
 
 
Uma crise multidimensional desafia há mais de um século a civilização materialista. A aceleração da crise climática é um dos efeitos externos da falta de equilíbrio no rumo da evolução humana.  E a mudança no metabolismo geológico ganhou novo ritmo no ano de 2010.
 
Vale a pena ver alguns exemplos práticos levantados no mês de agosto:
 
* Começou a época das monções e o Paquistão está sendo devastado pelas maiores cheias dos últimos 80 anos. Até o dia 14, eram 1.200 mortes e 2 milhões de desalojados. 
 
* O mesmo se tem passado na China, com enxurradas gigantescas e desabamentos de terras, que até o momento provocaram mais de 700 mortes e mais de 1.100 desaparecidos.
 
* No Brasil, as chuvas intensas, juntamente com enxurradas e seca extrema formam um quadro assustador.
 
* Na Europa central, neste momento em pleno verão, chuvas intensas continuam a fustigar vários países, provocando inundações e destruição. Em Portugal e em todo sul da Europa,  uma vaga de calor com temperaturas perto dos 40 graus tem ajudado a proliferação de incêndios. Nos Estados Unidos estão também sendo batidos os recordes de temperatura.
 
* Na Rússia, a onda de calor mais intensa dos últimos 130 anos juntamente com uma seca severa que atinge o interior daquele país, serviu de “rastilho” para mais de 500 incêndios  descontrolados que continuam a destruir milhares de hectares de áreas. As autoridades russas contabilizam mais de 15.000 mortes devido ao calor e aos fogos. Segundo a NASA, a nuvem de fumo provocada pelos incêndios é semelhante à dos vulcões, e tem pela metade de agosto uma extensão de 3.000 km.
 
Todos os dias estão surgindo novas informações atestando da alteração climática. Dia 13 de agosto, o chefe do Centro Meteorológico Russo afirmou:
 
“Nunca houve nada similar a esta vaga de calor no território russo nos últimos 1.000 anos.” [1]
 
Uma outra notícia dava conta de que “17 países, compreendendo um total de 19% da área total do planeta, apresentam registros recordes de calor este ano.” [2]   O fenômeno climático é tão extremo que o conceituado meteorologista Jeff Masters escreveu:
 
“A Terra teve agora quatro meses consecutivos com a mais alta temperatura registrada, e a primeira metade de 2010  foi a mais quente nesse período de 6 meses na história conhecida do planeta. Não é nenhuma surpresa que muitos dos recordes de calor extremo de todos os tempos estejam a ser quebrados quando o planeta como um todo está tão quente.” [3]
 
Cabe aqui abordar algo que já foi destacado no e-grupo SerAtento. Trata-se do silêncio e a despreocupação com que os órgãos de comunicação estão tratando a crise planetária. Um dos maiores exemplos desse encobrimento é o que se passou com as inundações registradas em maio de 2010 no Estado do Tennessee, nos Estados Unidos. Considerado como um dos mais “épicos eventos climáticos extremos na história dos EUA”, o “dilúvio no Tennessee” foi de proporções maiores do que o furacão Katrina (tão noticiado na época). [4] Vários especialistas chegaram a classificar este evento como o “dilúvio do milênio”, tamanha é a raridade de tal fenômeno.[5]
 
Mas os sinais da aceleração da desregulação climática e fisiológica do planeta não ficam por aqui. No início de agosto houve novas informações sobre um tema central: a destruição da capacidade oceânica de regular o clima planetário. Há um declínio de cerca de 40% do fitoplâncton no oceano,  desde 1950, provocado pelo aumento na temperatura da superfície do mar. [6] Esta notícia vem na sequência de uma outra, divulgada anteriormente pelo periódico “Nature Geoscience”. No início deste ano, esta revista publicou um estudo em que demonstra que “os oceanos estão a acidificar 10 vezes mais rápido do que há 55 milhões de anos atrás, quando ocorreu uma extinção em massa de espécies marinhas.” [7]
 
Como dizia um cientista, a propósito do declínio do fitoplâncton (pequenos organismos aquáticos microscópicos), “as consequências podem ser catastróficas” [8] Não precisamos de ser especialistas para perceber o que podem significar “consequências catastróficas”. Basta saber que o fitoplâncton tem capacidade fotossintética e produz cerca de metade do oxigênio no mundo, além de reter enormes quantidades de dióxido de carbono.  Ele também forma a base da cadeia alimentar da vida marinha.
 
Há outros eventos acontecendo. Entre eles, o desaparecimento acelerado de centenas de glaciares em todo o mundo. O processo de degelo dos glaciares é intenso.[9]  A este respeito, vale a pena ler o texto “O Degelo no Tibete”, que pode ser facilmente localizado pela Lista de Textos por Ordem Alfabética no websitewww.filosofiaesoterica.com .
 
O degelo está afetando os pólos. Em fevereiro de 2010 um iceberg do tamanho do Luxemburgo se desprendeu de um glaciar da Antártica. Agora na metade do ano, um novo iceberg gigante, com uma superfície quatro vezes maior do que a ilha de Manhattan, separou-se de um dos maiores glaciares da Groenlândia.[10]
 
Um outro fato a ter em conta é a influência dos períodos de maior intensidade de manchas solares sobre as atividades humanas. Numa pequena nota de rodapé de “A Doutrina Secreta”, Helena P. Blavatsky demonstra o seu apreço por esta área de investigação:
 
“…Temos homens da ciência que astrologizam sobre as manchas. O Professor Jevons atribui todas as grandes crises comerciais periódicas à influência das manchas do Sol em cada décimo primeiro ano cíclico.  (.....) Isto é com certeza digno de louvor e de incentivo.” [11]
 
Na época atual, o último grande pico de atividade magnética solar ocorreu em 2001. Se investigarmos na linha do que é referido nestas frases de H.P.B., encontramos no ano de 2001 vários eventos de relevo: início do governo Bush, os ataques terrorista às Torres Gêmeas, a destruição das estátuas gigantes de Bamian pelos Talibans, uma crise econômica mundial (entre 2000 e 2001), e assim por diante.
 
O próximo pico de grande atividade magnética solar ocorrerá por volta de 2012.
 
Notícias recentes apontam para o fato de que estamos começando a sair do maior período de retração solar dos últimos 100 anos [12].  Vamos entrar em um novo período de expansão, com o consequente aumento de manchas solares. Isso constitui mais um desafio para uma sociedade vulnerável e cada vez mais dependente de alta tecnologia. Sabe-se que os processos elétricos e eletrônicos sofrem um impacto direto da expansão periódica das manchas solares.[13]
 
Em relação ao ciclo solar de expansão e retração de 11 anos, a Teosofia ensina que o magnetismo do Sol - na sua natureza setenária - penetra na Terra a partir dos pólos, e daí circula por todo o globo. As auroras boreais são, assim,  manifestações da vitalidade psicomagnética da própria Terra, e apresentam uma estreita relação com os ciclos das manchas solares.
 
Existe uma ligação direta entre a atividade das manchas solares e o processo climático. Nos pontos focais de maior relação magnética com o sol, que são os pólos terrestres, estamos assistindo a enormes alterações fisiológicas, com o rápido degelo das calotas polares.
 
O cientista James Lovelock fez um alerta nas suas últimas obras sobre o fato de que, com o degelo,  uma quantidade maior de calor será absorvida pelo Ártico, o que acelera ainda mais o próprio processo de degelo, num círculo vicioso.
 
Se isto está acontecendo a um ritmo crescente nos últimos anos, e com um grau sem precedentes neste ano de 2010, o que poderemos esperar agora que principiamos um novo período de intensa atividade solar?
 
Devemos continuar monitorando a situação planetária. Nosso dever é focar no que depende de nós, e ao mesmo tempo manter-nos informados sobre tudo o que diz respeito ao planeta.  À medida que se aprofunda a mudança cultural, espiritual e ambiental da atual civilização, surgem novas opções e alternativas, e a responsabilidade de cada cidadão consciente se torna maior.  
 
NOTAS:
 
 
[2] No mesmo website referido acima.
 
[3] No mesmo website referido acima.
 
 
 
 
 
 
[9] Para informação detalhada visitar o excelente blog http://glacierchange.wordpress.com/  .
 
 
[11] “The Secret Doctrine”, H.P.Blavatsky, Vol. I, Theosophy Company, Los Angeles, p. 541.
 
[12] Ver os artigos “Are Sunspots Disappearing?”, no website http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2009/03sep_sunspots/ , e “Deep Solar Minimum”, no websitehttp://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2009/01apr_deepsolarminimum/
 
[13] Ver artigo “More Active Sun Means Nasty Solar Storms Ahead”, no websitehttp://www.space.com/scienceastronomy/active-sun-solar-storms-100609.html .
 
 
Crise Planetária Abre Espaço Para o Futuro
A Proposta do Movimento Teosófico
 
 
A filosofia esotérica considera o planeta como um processo vivo, inteligente, auto-regulado, que evolui a longo prazo. Como consequência disso, ela vê com naturalidade a troca de civilizações e as crises periódicas da relação entre ser humano e natureza.
 
Aquilo que a curto prazo parece apenas crise e catástrofe é, na verdade,  uma mudança geológica natural, necessária e saudável, que possibilita a renovação da base da vida do planeta e a reconstrução da experiência civilizatória sobre novos alicerces mais sólidos e mais corretos.   
 
A teosofia afirma que nem o planeta nem a humanidade estão correndo qualquer perigo. A experiência humana em nosso planeta está, na verdade, mais saudável do que nunca.  Uma grande bênção paira sobre ela. O que estamos vivendo é a crise de uma velha maneira de organizar a sociedade - a maneira materialista e darwinista, baseada no princípio da cobiça animalesca de uma minoria que pensa que é dominante. A natureza humana mudou, e cabe agora fazer emergir uma nova cultura da fraternidade, uma nova filosofia da ajuda mútua, uma visão de mundo que surge da compreensão cabal da unidade da vida. 
 
Do ponto de vista teosófico, são bem-vindas as mudanças e rupturas que trazem a possibilidade da renovação, quando um velho ciclo chega gradualmente ao seu fim. Através do estudo da teosofia clássica, temos acesso à sabedoria universal de todos os tempos, que é suprimida uma e outra vez cada vez que uma civilização se torna decadente e materialista, mas que renasce novamente quando a força da maré histórica derruba outra vez a vaidade e a ignorância dos “poderosos”.
 
A revolução do futuro ocorre principalmente na consciência de cada indivíduo que decide conhecer o seu o próprio eu superior e passa a ouvir a voz sem palavras da sua própria alma, a voz da sua consciência.  Esta revolução não faz barulho.  Ela se irradia passo a passo através do exemplo solidário.
 
 
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