"Trazer luz à obscuridade, transmutar ignorância em conhecimento, é colaborar com o processo de redenção do planeta."

segunda-feira, 29 de junho de 2009

www.vidaorante.org

Aos Membros da Rede de Oração:

Em continuidade ao trabalho iniciado em maio, convocamos todos os participantes daRede, que no dia 25 de junho se unam em oração com Mainhdra, colocando a África, aÁsia e as Ilhas do Mediterrâneo na Luz.

Teremos dois momentos de maior concentração ás 6 e ás 18 horas, quando oraremos 72contas.

Cada orante participará desses momentos segundo o horário local da cidade emque se encontra.

O planeta necessita de mais oração. Que possamos cumprir a nossa parte.

Em união e pazRede de Oração Planetária

Polícia hondurenha confronta seguidores de presidente deposto


Forças policiais lançaram gás lacrimogêneo e entraram em confronto contra centenas de partidários do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, os quais permanecem em frente ao palácio presidencial em Tegucigalpa desde domingo.
Com o apoio de dois helicópteros, as forças policiais desmontaram vários piquetes que obstruíam o acesso à residência oficial e detiveram um número indeterminado de pessoas, calculado em quase 30 por organizações sociais.
Aproximadamente 200 agentes desalojaram membros de agrupamentos da sociedade civil, nos primeiros incidentes importantes desde que o presidente Zelaya foi tirado da presidência e do país, no domingo.
Várias pessoas tiveram que ser transportadas para hospitais por causa dos gases que inalaram, segundo a Agência Efe. Pelo menos oito caminhões do exército entraram na Casa Presidencial para aumentar a vigilância dentro e nos arredores do lugar.
Pouco antes, 27 pessoas tinham sido presas em outros confrontos entre os seguidores de Zelaya e a Polícia, segundo o presidente do Comitê para a Defesa dos Direitos Humanos em Honduras (CODEH), Andrés Pavón.
Pavón denunciou que pelo menos 12 estudantes identificados e 15 taxistas foram detidos na operação policial. Os manifestantes tinham passado a noite em vigília no lugar, apesar do toque de recolher decretado por Roberto Micheletti, que foi nomeado no domingo, em substituição a Zelaya.
Fontes da presidência consultadas pela Efe indicaram que não tinham informação sobre detidos e o que estava ocorrendo fora da sede de governo.

Chuvas causam alagamentos na Europa Central


Fortes chuvas que atingem a Europa Central deixaram várias áreas alagadas na República Checa, Áustria e Polônia. Em Budapeste, na Hungria, o nível do rio Danúbio subiu, nesta segunda-feira, e causou o fechamento de ruas, além de deixar bairros isolados, informou o jornal Budapest Times.
O corpo de um homem foi encontrado no sábado na localidade montanhosa de Jesenik, na República Checa, o que fez subir para 12 o balanço oficial de mortos no país devido aos alagamentos. Aproximadamente mil soldados ajudam nos trabalhos de salvamento e na reabertura das estradas, bloqueadas após a queda de pontes. O rio Moldávia, que subiu de nível, também causou alagamentos na altura de Praga.
Segundo os meteorologistas, a previsão é que continue a chover na região central da europa até terça-feira.

Com informações da EFE.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Livro Egípcio dos Mortos ou Livro da Luz?

O Livro dos Mortos, o mais antigo livro ilustrado do mundo, é a designação dada a uma colectânea de textos, orações e hinos do Antigo Egipto, escritos em rolos de papiro e colocados nos túmulos junto das múmias. O objectivo destes textos era ajudar o morto na sua viagem para o Além, afastando eventuais perigos que este poderia encontrar na viagem.Os textos que integram o que hoje se denomina por Livro dos Mortos não foram escritos por um único autor nem são todos da mesma época. Embora tenha aparecido em papiros apenas a partir do Império Novo, a sua origem é muito mais antiga, recolhendo textos do Livro das Pirâmides (Império Antigo) e do Livro dos Sarcófagos (Império Médio). Inicialmente continha apenas poucas estrofes relativamente simples e o seu conteúdo era transmitido de forma oral. Com o aumento da quantidade e da complexidade dos textos, os sacerdotes viram-se obrigados a escrevê-los antes que se perdessem da memória. Num processo de cópias sucessivas foram introduzidas variações e enganos, tanto por equívoco na leitura dos caracteres quanto por desleixo, cansaço do copista e acréscimos feitos pelos próprios escribas interessados em impor a sua opinião. As edições modernas do Livro dos Mortos são compostas por cerca de 200 "capítulos". Nenhum dos papiros conhecidos apresenta o mesmo número de capítulos e de ilustrações. Foi nos sepulcros de Tebas que se encontraram a maior parte das cópias do Livro dos Mortos. Um dos mais belos papiros ilustrados que existem é o Papiro de Ani, com um total de 24 metros, cujas vinhetas representam cenas mitológicas, nomes de deuses e cenas do julgamento dos mortos. Outros temas não relacionados com o mundo dos mortos foram também incluídos, como a criação do mundo.Os antigos egípcios denominavam esta colectânea de textos de Prt m hru, o que pode ser traduzido como "A Manifestação do Dia" ou "A Manifestação da Luz", ou de Reu nu pert em hru - “Fórmulas para Voltar à Luz”.Entretanto surgiu outra opinião acerca deste famoso “livro”. Albert Slosman (1925 - 1981), matemático, foi um grande apaixonado e estudioso da civilização egípcia. Dedicou-se a aprender a decifrar os hieróglifos egípcios e uma vez chegado a esse conhecimento começou a duvidar que algumas traduções estivessem bem efectuadas e que os hieróglifos tivessem sido claramente percebidos pelos egiptólogos, especialmente tendo em conta as diferentes interpretações de estudiosos que surgiram. Por outro lado, o Manual de Arqueologia e História Antiga da África do Norte também parecia deter-se sobre a suspeita que tinha surgido na sua mente sobre a origem da civilização egípcia: que esta não tinha tido lugar nas margens do Nilo e que os antepassados dos primeiros faraós eram provenientes de outros lugares.A par disto, das suas traduções dos hieróglifos e outros dados que não iremos aqui abordar (como em Marrocos os nomes de alguns lugares serem estranhamente semelhantes a hieróglifos que compõem o Livro dos Mortos e o seu estudo sobre o Zodíaco de Dendera) levaram-no a concluir que o Livro dos Mortos descreve com precisão os últimos anos da Atlântida, civilização que afundou num dia, num gigantesco cataclismo. Segundo Slosman, os conhecimentos astronómicos dos atlantes eram muito superiores aos nossos e aperceberam-se do fim da Atlântida com estes conhecimentos. O Livro descreve também como os sobreviventes foram guiados pelo Sol na sua fuga para o Egipto, como o mais importante aconteceu no Sol e como o tema central dessas escrituras é o facto de que o Sol irradiava a luz da luz - em outras palavras, uma luz incrivelmente intensa.Como excertos das traduções temos: “Sou o mais Elevado, o Primeiro, o Criador do Céu e da Terra, sou o Moldador dos corpos humanos e o fornecedor das partes espirituais. Coloquei o Sol sobre um novo horizonte, como um signo de benevolência e como prova da Aliança. (…) Sou a temível luz acesa que navega pelo cordão, permitindo de longe, no firmamento, que se julguem as acções de todos. (…) o velho Leão deu a volta seguindo a ordem da Palavra, que lhe disse que se desse a volta.”Explicação: o Sol nascente foi colocado num novo horizonte, no dia da destruição da Atlântida e então a nova Terra fez-se realidade; o Sol move-se pelos signos do Zodíaco (cordão); na altura do cataclismo decorria a Era de Leão e a Terra deu a volta no seu eixo.Segue-se a tradução de algumas passagens relevantes do Livro da Luz, publicadas por Slosman no seu livro “O Grande Cataclismo”:“A história de Osíris começa no ano 10.000 a.C. L'An-Nu, o supremo sacerdote de Aha-Men-Ptah, reuniu o conselho. Tinha notícias alarmantes, pois com cálculos matemáticos das configurações estelares, estava em condições de calcular a data do fim do seu mundo. Isto apoiava-se nos acontecimentos do cataclismo anterior, ocorrido em 21 de Fevereiro de 21.312 a.C., quando parte da Atlântida foi destruída. A sua mensagem (…) "Irmãos, estamos hoje reunidos aqui para falar dos aterradores acontecimentos que sofrerão os nossos bisnetos. Sem duvidá-lo, devemos organizar um êxodo do nosso povo para outras regiões e isto representa um enorme esforço durante muito tempo. Não me apoio nas sagradas escrituras, mas em combinações matemáticas que se podem compreender por qualquer um que o escolha. Todo o movimento das estrelas e dos planetas se produz em harmonia, seguindo as leis de Deus. (…) os cálculos (…) estabelecem que uma catástrofe de desconhecidas proporções nos aguarda. Durante a anterior, o Norte de nosso país converteu-se num enorme iceberg e destruíram-se outras partes do mundo. Desta vez, o nosso país inteiro desaparecerá (…) por completo sob as águas. Não ficará nada e se não se toma nenhuma medida não haverá ninguém que possa contar a história de nossa pátria, porque pertencerá ao reino dos mortos. (…) Produzir-se-á dentro de 208 anos, a 27 de Julho, e será inevitável. Portanto, apressem-se, honráveis membros do conselho, a tomar medidas necessárias para que dentro de dois séculos todos possam abandonar estas terras e iniciar uma segunda pátria. Os primeiros sinais do que nos aguarda já são visíveis no horizonte, onde o Sol está mais avermelhado à sua saída. Aqui concluo o meu argumento, o Este terá cor vermelha, tão vermelho como o nosso sangue, porque o nosso império pertencerá aos mortos".A partir desse dia, começaram a tomar as medidas preventivas necessárias ao êxodo. Os anos transcorreram. Em 9842 a.C. nasceu o primeiro filho do rei Geb e da rainha Nut. A sua mãe pôs-lhe o nome da constelação que dominava o céu meridional, Osíris ou Órion. Destinava-se a converter-se no 589º governante de Aha-Men-Ptah. (Posteriormente, Aha-Men-Ptah foi chamada Atlântida, pelos filósofos gregos.) No ano seguinte nasceu o seu irmão Seth e um ano mais tarde, as suas irmãs gémeas Isis e Nepthys. Seth comportava-se como um pequeno tirano, invejava o êxito das suas irmãs e o facto de não ser o herdeiro do trono. O rei Geb observou uma estreita relação entre Isis e Osíris e decidiu que se casassem. O matrimónio foi solenizado e Seth (…) partiu, ameaçando vingança e fratricídio. Da união entre Isis e Osíris nasceu Horus. Enquanto isso, Seth dedicou-se a reunir um grande exército. Muitos dos seus rebeldes irritaram-se ao ter que realizar as medidas coercivas que lhes infligiam para o cataclismo vindouro, recusando-se a participar das tarefas por algo no qual não acreditavam. Nesses tempos difíceis, Osíris converteu-se no novo governante, aos trinta e dois anos de idade. Faltavam treze anos para a data do cataclismo. Osíris tomou medidas para assegurar a fidelidade dos outros estados do país e formou um exército que não só teria que combater com os rebeldes, mas também proteger os portos e os depósitos de armazenamento. (…) O resto da terra era um caos causado por Seth. Houve uma incrível quantidade de material a utilizar-se no êxodo que se tornou inútil, demoliu-se ou foi roubada. (…) Um par de semanas antes do cataclismo, Seth intensificou o seu ataque. Na noite de 26 de Julho invadiu a capital atlante, de surpresa. O resultado foi desastroso. Houve saques e assassinatos, só o palácio real não foi tomado. Seth enviou um mensageiro ao palácio para oferecer uma rendição honorável, com a condição de que Osíris em pessoa viesse assiná-la. Apesar das advertências de Geb, Nut e Isis, o rei decidiu ir. Deixou a defesa nas mãos de Horus. Escoltaram-no seis homens e um oficial (…) as lanças penetraram os corações e as cabeças das suas escoltas e foram brutalmente assassinados. (…) Seth tomou a espada (…) e a cravou no corpo de seu irmão (…) Osíris morreu sem emitir um só som. Seth arrojou o corpo sobre uma pele de touro, atando as duas partes que a constituíam e ordenou que lançassem o "pacote" ao mar. (…) No palácio, Nepthys, que tinha o dom da vidência, vislumbrou os trágicos acontecimentos. Depois de os comunicar a Horus, este decidiu lançar um contra-ataque. Reuniu dois mil homens, explicou-lhes o ocorrido e informou-os o que se esperava deles. Começaram o ataque, matando cada rebelde que encontravam (…) ao lugar onde assassinaram o pai de Horus (…) mas Osíris não estava ali. (…) No momento em que o Sol devia elevar-se sobre o horizonte, não aconteceu nada. Era 27 de Julho e esse seria o último dia da Atlântida. Apareceu um ocaso irreal, sem sol nem céu, uma bruma avermelhada, sufocante, de difusa claridade por causa da sua espessura, estendeu-se como um manto parecendo que não só absorvera todos os sons mas também a luz do Sol. Em todo o continente se compreendeu que o inevitável estava para se desencadear. O instinto de sobrevivência afligiu todos e não há palavras para expressar o pânico que se desatou. (…) A manhã transcorreu sem que ninguém estivesse em condições de precisar a hora, porque o Sol permaneceu invisível detrás da sufocante névoa, que se tornou cor vermelha sangue. (…) Então, a fúria celestial fez-se conhecer na sua omnipresença, suaves terramotos puseram fim à batalha. (…) Isto prolongou-se com igual intensidade, enquanto a bruma impenetrável parecia desvanecer-se. No palácio, Geb assumiu o comando novamente. O monarca anterior não tinha outra alternativa, pois o seu filho estava morto e Horus ainda não fizera o seu juramento. Decidiu iniciar imediatamente o êxodo geral. Primeiro enviou a ordem ao porto para poder começar com as acções e medidas planeadas e evitar, quanto possível, o pânico. Os soldados reais estavam todos ali para facilitar a partida. No porto real havia milhares de "Mandjits", cuja característica principal era que não podiam afundar-se. Estavam rigorosamente protegidos e a bordo tinham equipas completas de sobrevivência, como garrafas de água, tortas de cevada, cereais, etc. Devido à preparação de anos, num instante centenas de milhares de pessoas embarcaram, entre elas a família real e os supremos sacerdotes. Todos se dirigiram aos botes que já foram designados com antecedência. (…) Ninguém tinha a menor idéia do alcance da catástrofe, embora todos imaginassem o pior. A cento e sessenta quilómetros, os antigos vulcões que tinham mais de mil anos de antiguidade reactivaram-se. Com um enorme poder lançaram rochas, terra e pó ao ar e a bruma voltou a tornar-se espessa. Uma chuva de pedras menores caiu sobre a capital e o porto, como consequência disso muitas pessoas foram feridas ou morreram. No meio do pânico que sobreveio, perderam o auto-controlo e começaram uma verdadeira corrida para o porto. Qualquer indício de pensamento humano foi substituído por um puro instinto animal de sobrevivência. Os soldados foram atropelados por esta correria de pessoas. O terror causado fez com que as pessoas esquecessem toda a noção de segurança. (…) Centenas de navios se afundaram junto com os seus passageiros antes de zarparem. (…) De longe podia-se ouvir os vulcões outra vez, que lançavam lava ao ar. O resto da aterrorizada população que permaneceu em terra pereceu (…) Centenas de milhares de litros de um infernal fogo líquido destruíram tudo. (…) Nepthys e Isis procuravam o corpo de Osíris. Nepthys conduziu a sua irmã através da bruma da invisibilidade. (…) Horus deu aos seus homens restantes a liberdade de partir e decidiu ficar e procurar o seu tio, para o matar em vingança do seu pai. (…) Seth então viu Horus (…) um pânico irracional se apoderou dele e atacou sem pensar (…) a sua espada roçou o ombro de Horus, com outro golpe atingiu-lhe a cara. Seth estava seguro da sua vitória e escapou, tratando de fugir da corrente de lava que se aproximava. Embora Horus ainda estivesse vivo, morreria nessa corrente de fogo. Perdera seu olho direito e o outro estava cheio de sangue, tinha um joelho destroçado e um ombro quebrado, mas ainda estava vivo, embora não pudesse ver nem mover-se. (…) Então produziu-se o milagre. Horus jazia sobre um afloramento de granito, a lava não poderia passar por ali mas só poderia rodeá-lo, deixando-o a salvo por algum tempo. Na costa, por fim Nepthys teve êxito. (…) Ali estaria (…) o couro que guardava o corpo de Osíris. As duas irmãs, com cuidado, tomaram o couro e os soldados colocaram-no num dos pequenos Mandjits que havia por ali abandonados. (…) Isis foi sozinha em busca do seu filho e chegou ao palácio real onde Geb e Nut estavam a aguardar as notícias de seus filho e neto. Confrontados com a resoluta decisão de Isis de procurar o seu filho, Geb deu as suas últimas ordens. Sem mais demora, Nut e os restantes chefes deviam ir. Um novo país necessitaria uma nova mãe, senhora de um novo céu, a qual, em ausência de Osíris e Horus, devia ensinar aos sobreviventes como viver na sua segunda pátria. O seu nome seria Ath-Ka-Ptah, cujo significado literal era "Segunda Alma de Deus". (o qual foi trocado pelos gregos pelo Ae-Guy-Ptos, ou Egipto.) (…) Com confiança, Isis continuou a sua busca (…) De repente, começou a clarear e pela primeira vez houve luz esse dia. A actividade vulcânica à distância, tendo lançado milhares de toneladas de lava, deteve-se e um silêncio sobrenatural rodeou-os. Isis estendeu os seus braços para o céu e rezou: "Oh, Ptah-Hotep, rei dos céus, abre tuas eclusas e detêm o fogo; salva o filho do teu filho! Ordena que este dia do grande cataclismo não se converta no dia do grande luto. Oh, Ptah-Hotep, rei da terra, ordena que o grande arroio abra todas as suas reservas!" (Seis mil anos depois, esta prece está cinzelada em todas as tumbas do Vale dos Reis de Luxor e também em Dendera. ) (…) Então, Isis viu o corpo que estava a procurar e parecia mover-se! Lágrimas de alegria brotaram dos seus olhos. (…) Isis juntou um pouco de água que brotava da rocha e lavou o sangue do olho não magoado de Horus e então ele pôde ver a sua mãe e também chorou de alegria. Isis e Geb tomaram-no pelos ombros e levaram-no (…) Chegaram ao navio (…) logo depois produziu-se o primeiro choque sísmico verdadeiro. A terra foi jogada para os céus, enquanto uma intensa luz cintilante atravessou o céu antes de desaparecer nas águas, em dantescas chamas saltitantes. (…) Durante esse dia o destino de Aha-Men-Ptah ficou selado. No extremo meridional do continente que se afundava, flutuavam os Mandjits considerados como impossíveis de afundar-se e agora chegara o momento de provar a sua reputação. No Ocidente, o céu ainda brilhava com uma cor púrpura, por causa dos acontecimentos produzidos pelo cataclismo. Mas na verdade era o Oeste? Avistava-se uma tormenta, entretanto, ondas de vários metros de altura estouravam contra os Mandjits. (…) Logo depois de um período relativamente tranquilo, a violência voltou. Desta vez foi um ciclone e alguns dos navios desfizeram-se (…) No céu púrpura que agora estava tranquilo, de repente viram sair o Sol com movimentos abruptos e observaram-no com angústia. Uns minutos mais tarde, o Sol voltou a desaparecer e sobreveio a noite. Para seu assombro, as estrelas também adoptaram esse ritmo rápido; logo a Lua apareceu e se moveu com tal velocidade pelo céu que parecia que se chocaria com a frota. A noite inteira sobreveio em menos de uma hora. Ninguém sabia o que estava a aconter, ninguém podia dizer se este dia seria seguido por outro ou não. O horizonte manteve-se cor de carmim, com uma claridade sobrenatural e enigmática. Todos pensavam que o seu final chegara, como assim também chegara o fim do mundo. Tudo se fora, excepto a bruma. No horizonte a calma reinava outra vez. Um jorro de pedras incandescentes foi lançado e o mar turbulento se acendeu. Enquanto caía uma chuva de fogo, os sobreviventes deram-se conta de que presenciavam as últimas convulsões de Aha-Men-Ptah. (…) Nada ficara! Nada! Este afundamento elevou o nível das águas. Uma onda gigantesca, de doze metros de altura e vários quilómetros de largura se aproximou, destruindo tudo por onde passava. Centenas de pessoas foram lançadas ao mar mas muitas ataram-se aos mastros, com as cordas das velas. Isis e Horus ataram-se bem como Nepthys, Nut e seus companheiros. E Seth também! (…) Horus começou a desenhar estratégias tratando de esquecer a sua insuportável dor. Não se salvaria permanecendo no seu navio; a fim de sobreviver, devia escolher um lugar do destino onde pudesse desembarcar sem perigo. (…) Um grito da sua mãe o devolveu à realidade. Abriu o olho que restara, que por certo tinha severas feridas, e através da bruma perguntou: "Há algum problema com os Mandjits, mãe?"."Não, é o dia, o qual aparentemente está começando pelo lado correcto"."Pelo lado correcto? Isso seria possível só se estivéssemos na direcção equivocada"."Por certo que é o Este, Horus, porque há terra visível no Oeste". Um clamor angustiante provinha de todos os navios quando viram este inexplicável movimento do Sol. Todos estavam aterrorizados. Mas o dia transcorreu sem que nada acontecesse e a paz foi restituída. Isis foi reconhecida pelo seu povo (…) ela falou: "Falo com todos, se estiverem dispostos a viver em paz com Deus, quem vos criou à sua imagem, então uma segunda pátria os aguarda: Ath-Ka-Ptah. Ali, os raios de um segundo Sol se encarregarão da nossa ressurreição". Em outro navio, Nepthys pensava. Na proa encontrava-se o corpo do seu irmão. De repente ela "viu" uma pessoa morta! Algo que não tinha como explicar... Então se encheu de regozijo; compreendeu que um milagre se produziu. Frente a ela, Osíris apareceu no céu estrelado. Ele, que tinha nascido como um Deus e associado a esta constelação, renascia no céu! Seu Pai, para lhes fazer saber de sua omnipresença em toda a circunstância, deu vida outra vez a seu Filho! Nepthys não sabia porquê, mas de repente se sentiu cheia de confiança em si mesma.”Aqui a história dos mortos da Atlântida, segundo o que Slosman escreveu no referido livro, chega ao seu fim.

Internet anuncia catástrofe para 2012

Uma rede de computadores garante ser capaz de cruzar informações e predizer os rumos das bolsas e mercados. Seus criadores dizem ter descoberto também que podem prever outros acontecimentos, como aconteceu nos ataques de 11 de setembro, e agora crêem que outra catástrofe deve acontecer em quatro anos.
» Especialista prevê atentados baseados em alta tecnologia» Software prevê sucessos musicais» Fórum: opine sobre a previsão de catástrofes por computadores
Muitos sites na Internet têm data e hora para o fim do mundo, o qual não estaria muito distante. Projetos de "redes bots" (rede de computadores sob controle de um hacker) prevêem que em 2012 ocorrerá uma catástrofe sem precedentes na história da humanidade, de acordo com informações do Terra Chile.
Esta intrigante tecnologia surgiu no fim dos anos noventa, quando a Internet começava a se popularizar. Entre diferentes sistemas, o principal é o Web Bot Project, cujo objetivo inicial era programar um método conhecido como web spidering para navegar na rede, buscando palavras ou números que poderiam relacionar-se e, desse modo, prever uma alta ou baixa de ações na bolsa de valores.
O mesmo tipo de técnica é comumente usado por mecanismos de busca para automatizar e melhorar os processos de pesquisa na Internet. O problema é que ela é utilizada hoje também para bots malignos e atividades fraudulentas. O objetivo de quem os cria é que os usuários acessem as redes bot e, sem saber, baixem um código malicioso. O conteúdo de sites é copiado para ser usado em fraudes phishing, envio de spam e ataques DDoS (ataques distribuídos de negação de serviço).
Segundo o Web Bot Project, as redes bots não apenas são capazes de anunciar movimentos futuros da bolsa, mas também acontecimentos de outro tipo. Em julho de 2001, o Web Bot Project informou que um fato ocorreria nos Estados Unidos, modificando os rumos da política mundial. Em 11 de setembro do mesmo ano, grupos terroristas derrubaram as Torres Gêmeas de Nova York e atacaram o Pentágono em Washington.
Agora o mesmo Web Bot Project detectou que outro fato de conseqüências devastadoras pode ocorrer em 2012, mas não determina que tipo de acontecimento seria este.
Redação Terra

quinta-feira, 11 de junho de 2009

ONU: pandemia de gripe suína não deve limitar viagens

As reações à declaração de uma pandemia mundial de gripe pela Organização Mundial de Saúde (OMS) devem ser fundamentadas na ciência e evitar restrições arbitrárias ao comércio e às viagens, disse na quinta-feira o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon.
» OMS declara pandemia de gripe, mas diz que é "moderada"
O secretário-geral da ONU, advertiu hoje contra o alarme excessivo que a declaração da pandemia de gripe suína pode causar e ressaltou a necessidade de respeitar os direitos humanos e evitar a discriminação dos infectados.
"Precisamos nos precaver contra ações precipitadas e discriminatórias, como restrições às viagens ou ao comércio", disse Ban numa coletiva de imprensa concedida na sede da ONU. "Nossa resposta a qualquer pandemia precisa ser fundamentada na ciência."
A OMS anunciou na quinta-feira a primeira pandemia de gripe do século 21, exortando os países a reforçar suas defesas contra o vírus "que não pode ser freado" mas que, até agora, vem mostrando ser de força moderada.
Ban enfatizou que o anúncio é uma declaração formal sobre a difusão geográfica da doença, acrescentando: "Não é uma causa de alarme por si só."
Ele disse que embora o vírus até agora não tenha se mostrado tão grave quanto se temia, o mundo precisa ficar atento, especialmente na medida em que o vírus chega a países mais pobres com sistemas de saúde menos desenvolvidos e que o hemisfério sul ingressa na temporada da gripe.
"Vamos trabalhar com governos nacionais e a Organização Mundial de Saúde para assegurar que nossa resposta seja bem coordenada e tão eficaz quanto possível", disse ele.
Ban Ki-moon pediu solidariedade global, acrescentando que amostras do vírus e outras informações sobre a doença precisam ser compartilhadas ampla e abertamente. Ele disse que vai convocar para segunda-feira uma reunião do Comitê de Orientação sobre a Gripe para mapear os próximos passos a serem adotados.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Brasil 2012

Acrescentando, o 2012 Survival Guide recomenda que todo o equipamentoeletrônico deve ser guardado em embalagens metálicas (aço, ferro, cobre oualumínio) e sem as baterias. Eu já estou guardando meus walkie-talkies e afins em latas de leite em pó(vazias obviamente).Lá (no guia) não fala nada sobre os CD/DVD, acredito que seja porque a formade arquivamento nessa mídia é ótica. Portanto, os CD/DVD não devem serafetados. O problema será o equipamento de reprodução. Para tanto, eles precisam serembalados em caixas metálicas para proteção contra os distúrbioseletromagnéticos originados pelos CME do Sol.

Mesmo assim, não há garantiade que eles não sejam afetados, pois não se sabe qual será o nível dessesdistúrbios. De qualquer forma, a maneira mais segura de preservação de informações é aimpressa, como o Marcos disse. Além disso, acrescento que as civilizações antigas se preocuparam em deixarpara nós, da era atual, informações preciosas que após tantos anos puderamser decifradas pelos arqueólogos no formato de inscrições em barro, nasparedes, cavernas e pedras onde habitavam. Há indícios que na Índia antiga(5.000 anos AC) havia dispositivos bem sofisticados que lembram discosmagnéticos (veja maiores detalhes em Vimana - Aeronáutica da Índia Antiga eda Atlântida, Ed. Madras).

É bem possível que o nível de problemas que vamosenfrentar já tenha ocorrido outras vezes em eras (2.150 anos cada)anteriores.Acredito que o governo mundial incentiva que tudo seja em formatoeletrônico-digital justamente para que ELES possam fazer a história da nossaera no futuro da forma DELES, dizendo o que ELES querem. Restará pouco doque se tem hoje em termos de informação, pois quase tudo está nos discosrígidos, cada vez com maior capacidade de memória.
Abraço a todos,Alexandre Lessa

Confirmação astronômica da mensagem de Miguel, Príncipe e Regente dasMilícias CelestiaisHoje a NASA divulgou em seu site (www.nasa.gov) a ocorrência de umatempestade solar
(http://www.nasa.gov/missionpages/stereo/news/solarstorm3 D.html). Segundo a matéria, esta tempestade espele bilhõesde toneladas de plasma para o espaço, o primeiro a receber esta 'chuva' sãoos astros do sistema solar (Nós!), a milhares de milhas por hora.Como a incidência solar é maior, maior é o recebimento de raiosultravioletas no planeta Terra. Estes raios são ondas eletromagnéticas(energia) que se propagam à velocidade da luz, porém não é visíveis a olhonu.Arcanjo Miguel nos disse que aproveitará esta energia (energia ultravioleta) para laçar raios de purificação. Abaixo o texto que esse ser de luz nos escreveu.


'Por fim soou a era da Luz, a era da volta à Unidade''A nova energia ultravioleta já começou seu trabalho neste planeta' 'Não esqueçam que a data de 25 de março foi o princípio do derrame dasenergias' 'As primeiras ondas da ascensão começarão durante o mês de junho' 'Só têm um prazo de três meses para preparar-se para um período muitointenso' 'A intervenção do Arcanjo Miguel vai desde o começo de 2.009 até maio de 2010 e corresponde ao período da grande purificação'

'Vocês não estão aqui para lutar contra a Sombra e sim para desenvolver,criar e ampliar sua própria Luz' 'O final dos tempos deve ser um grande período de alegria que deveconduzi-los a reinstalar sua Pátria' 'Chegaram ao momento que esperavam chegar: isso não está daqui há dez anos,não está há um ano, mas isso é agora' 'Entre 25 de março e 20 de junho ocorrerão muitas modificações geofísicas nasuperfície de seu planeta' 'O Sol já não aparecerá todo dia no mesmo lugar, pois modificará seu curso'

'A partir do dia 7 de maio se produzirão muitos fenômenos climáticos vinculados à água, obrigando milhões de pessoas a saírem das costaslitorâneas' 'Isto será o grande sinal e o princípio de grandes manifestações que destavez afetarão não apenas as regiões do planeta, mas sim o conjunto desteSistema Solar' 29 de março de 2009 Sou Mikael (Miguel) Príncipe e Regente das Milícias Celestiais. Recebamproteção e Amor. Vocês são amados. Como tinha anunciado, e como o confirmosolenemente neste dia, as energias ultravioletas começaram seu trabalhosobre este planeta.

Os elementos da Terra começaram a ativar-se a partir dodia seguinte à incidência da energia ultravioleta, retransmitida por seu Sole por minha potência vibratória. Os efeitos vão começar a acumular-se em seu planeta. Já disse em muitasocasiões, e o repito ainda esta vez: o que será provocado pela ação dos elementos" (ar, água, terra e fogo) terá finalidades planetárias, e a melhormaneira de vocês lidarem com esses tipos de eventos é controlando os seuspróprios "elementos" (NT - os "elementos" que constituem o ser humano da 3Dsão : os pensamentos (ar), emoções (água) e atitudes (terra) O elemento"fogo" faz parte do processo de criação e destruição).

A pressão da radiação vinculada ao ultravioleta vai provocar uma série demodificações dentro de seus organismos. Isso ocorrerá de diversas maneiras,mas a maioria pode correr o risco de manifestar moléstias temporáriasvinculadas aos reajustes necessários para a entrada nos âmbitos do Pai (NT:os níveis da 5D) já que se trata efetivamente de uma preparação à entrada nos reinos da Unidade e nos reinos da "não-separação" . Bem, amados humanos,devem preparar-se enquanto ainda podem realizar a escolha (já falamos sobreisso extensivamente) .

Devem agora estar completamente de acordo com o porquê vieram para cá.Querem participar do combate do desastre da Terra ou querem ajudar apreparar a Nova Terra? Isso é sua escolha. Decidam. Vocês podem escolher evão precisar fazer isso. Já não podem seguir em frente e "estar nos doismundos" ao mesmo tempo. Além disso, vão se encontrar em períodos de tempo cada vez mais amplos, (amedida que as próximas semanas e meses vierem) em imersão total no quechamam "a quinta dimensão". Isto acontecerá primeiro em seus sonhos e emseus períodos de meditação, quando vão poder observar que terão um acessocada vez mais fácil à vibração da Luz e aos novos potenciais em suaConsciência. Para isso devem fazer as escolhas inadiáveis enquanto aindaseja tempo. Os que não escolherem agora os mundos para onde vão querer ir,não poderão, infelizmente, fazê-lo daqui a alguns meses.

Os acontecimentos,tal como estão se desenvolvendo na superfície de seu planeta e também dentrode cada ser humano, vão desencadear, pela pressão de minha radiação,fenômenos de lutas e tensões extremas. Aqueles de vocês que não conseguirem (não quiserem) aceitar as novasenergias, que não conseguirem (não quiserem) aceitar a nova consciência,ver-se-ão afetados em grande parte pelas manifestações dos elementos (água,ar, terra e fogo). Os elementos que usarei nestes momentos atuais constarãode uma alternância de água e fogo e, obviamente, o ar. O número demanifestações que chamam de "catástrofes naturais" vai, daqui em diante e acada dia - até o equinócio de verão (Norte) e inverno (Sul), - ampliar-seaté alcançar um 'pico' que lhes parecerá um tanto inaudito. Têm pois, umprazo de três meses em que devem enfrentar uma preparação intensa de seuscorpos inferiores (físico, emocional e mental) e dentro de suas consciênciascomo também em suas vidas.

Devem proceder de maneira urgente aos últimos reajustes' com o objetivo de se programarem a fazer o que vieram fazer nesteplaneta. Isso vale especialmente para a maioria de vocês que escutam minhaspalavras. Não esqueçam que a data de 25 de março foi o princípio do derrame dasenergias da radiação do ultravioleta sobre este planeta. Isso é um princípioque assinala a seqüência de uma série de profecias imemoriais anunciadas hámuito tempo. Nestes momentos muitos vêm nos acontecimentos atuais os assimchamados 'acontecimentos do fim dos tempos'. O fim dos tempos deve ser paravocês, um período de alegria, um período de Luz que deve conduzi-los, demaneira inexorável, a reinstalar sua pátria verdadeira. Isto assinala o final do mundo da dualidade. Mas este final não vai acontecer de um dia para outro. Existe uma série decombates que devem levar-se a cabo com o fim de purificar o que deve serlimpo, sobretudo o que assim pode ser. Voltam a entrar agora neste períodoabençoado. Minha radiação os protege como já o disse. Repito: certos fatosdebitados à radiação ultravioleta, são derivados da luz 'arcangélica' e daluz de seu Sol.

Não dêm muita importância ao que outros seres humanos possamlhes dizer quanto ao caminho que devem escolher, atenham-se à verdade queestão realmente vivendo. A Luz que albergam, e que logo se manifestará no conjunto de seus centros deenergia (chakras), fará que se vejam obrigados a fugir do mundo tal como oconhecem. Os seres humanos que possam se ver envolvidos em eventoscatastróficos provocados pelos elementos e que rejeitaram anteriormente achegada da Luz em sua realidade, podem correr o risco de entrar em conflitoextremamente violento com sua Luz. Isso não precisa acontecer. Por issopedimos a vocês que se preparem para assumir a escolha que fizeram. Isto não é uma mensagem de medo, bem ao contrário, é uma mensagem deesperança: por fim soou a era da Luz, a era da volta à Unidade. Corresponde-lhes velar para que sua Luz não se apague. Corresponde- lhes velar por quesua Luz cresça cada dia em função da alimentação que recebem da Fonte do SolCentral. Isso é seu caminho, isso é seu destino e nada deve opor-se a ele.

Para isso, o mundo antigo se desagrega e se desagregará cada vez maisrapidamente nos dias e as semanas que virão. Como já o anunciei em minha primeira intervenção dentro deste canal,confirmo-lhes que não devem conceder importância que ao que passa fora devocês. Não participem de nenhum dos combates a que, necessariamente, outroshumanos participarão. Não estão aí para lutar contra a Sombra. Este é otrabalho da Luz. Estão ali para desenvolver, criar e ampliar sua própria LuzNão lhes corresponde voltar a entrar neste último combate. O tempo docombate (crises, conflitos, etc) pertence à era antiga, a era da dualidade -e para vocês esse tempo já é passado. Corresponde- lhes cultivar a Unidade:Unidade de Coração, Unidade de Coração a Coração e vida na Unidade, sozinhosou em grupo. A hora dos primeiros reagrupamentos por fim soou.

A hora das primeiraschamadas à Luz vai assinalar seu despertar total e final na Luz. Pouco apouco, à medida que transcorrem as próximas semanas, vão reintegrar seuspotenciais divinos, reintegrarem- se ao que verdadeiramente são e nadapoderá opor-se a isso. É para isso e por estas razões que devem abrigar-seno interior de seu templo interno e também de fugir da agitação deste mundo.(NT: Arcanjo Miguel faz algumas referencias ao momento em que a França -local onde mora este canal - se encontra, um pouco a salvo das manifestaçõesdos elementos - devido a muitas manifestações humanas - mas diz isso deverámudar em breve.). A pressão troveja dentro dos seres humanos não despertos que estão nadistensão e no combate. Não devem participar, nunca, neste combate.

Corresponde- lhes ao contrário desenvolver cada vez mais sua Fluidez, suaUnidade e sua Luz. Só poderão acessar, em toda integridade, à etapa final eúltima da ascensão - se respeitarem as escolhas que estabeleceram. Não é mais tempo de tergiversar. O tempo é agora, e faço pela presentemensagem, uma chamada solene, para que as energias dos corações abertos seagrupem, ou seja, que os seres humanos que trabalham para o Plano e oestabelecimento da Verdade, da Unidade e da Divindade se agrupem sob umamesma egregora, com o fim de participar da volta da Luz. O que se anuncia éum 'casamento cósmico'. Obviamente, os que não estão abertos à Luz viverãoeste período como um drama como a humanidade nunca viveu. O que não será ocaso se assumiram suas decisões e criaram em suas vidas as condiçõespropícias ao estabelecimento da Luz. Aqui, bem amados humanos, o importante é entender bem que o que lhesanunciei: entre o período de 25 de março e em 20 de junho de seu ano 2009,numerosas modificações geofísicas vão ocorrer na superfície de seu planeta.Vocês vão assistir com seus próprios seus olhos, a manifestações que nuncateriam acreditado capazes de observar por seus próprios olhos. Isso já estáaqui. Isso está acontecendo agora (NT: Itália). Isso não é o amanhã.

Os derrames da Luz ultravioleta e a influência do Sol Central da Galáxia vão,de agora em diante, aumentar dia a dia e de hora em hora. Devem, a todocusto, eliminar as últimas zonas de sombra que estão dentro vocês. Isto nãose fará somente através da aceitação da Luz. Se aceitarem deixar-se penetrarpela pressão da radiação da Luz dentro de seus centros energéticos (chakras)nada os molestará, a não ser alguns dores, algumas purificações, algunsperíodos de cansaço. Mas isso não é nada com relação à qualidade da Luz, àquantidade da Luz e à realidade de sua Verdade que vão por fim, descobrir. Bem amados humanos, o momento é solene, o momento é um único momento nosanais da humanidade.

Um momento como este não se vive mais que uma vez emuma encarnação - e este momento é agora. Corresponde- lhes aceitar completamente a direção da Luz. Corresponde- lhesaceitar integralmente o que lhes dita a Luz, o que lhes dita sua consciênciacom o fim de materializar suas escolhas de Luz, suas escolhas deConsciência e suas escolhas de verdade. Não podem mais se enganar eenganarem-se uns aos outros. A autenticidade vai converter se em um critérioformal de aceitação da Luz. Devem estar em alinhamento total com esta Luz,em alinhamento total com todos aqueles que, como vocês, abriram seusCorações com o fim de receber a Luz ultravioleta. Bem, amados humanos, a hora é grave e ao mesmo tempo, histórica, no sentidoespiritual. Muitos fenômenos luminosos (que alguns de entre vocês puderamver em alguns lugares do planeta) vão começar a generalizar- se. As cores deseus céus vão mudar profundamente, e isto de maneira duradoura.

Os movimentos planetários vão começar a alterar-se. O Sol já não aparecerá nomesmo lugar, tal como tem sido até hoje, pois modificará seu curso. Muitosfenômenos climáticos vinculados, uma vez mais, à água, vão tomar proporções(a partir de seu mês de maio e sobre tudo a partir de 7 de maio),catastróficas, fazendo com que alguns milhões de seres humanos se desloquemdo perímetro das costas litorâneas (NT: não temos certeza se Arcanjo Miguelse refere ao litoral da Europa, ou a todo o litoral do planeta. Não há comosaber através desta mensagem). Começarão então a observar, nesse momento, sinais claros de que algo nocosmos não voltará a ser como antes. Isto será o grande sinal e o princípiodas grandes manifestações que afetarão não só as regiões do planeta comotambém o conjunto deste Sistema Solar. Humanos, vocês são muito amados e chegaram ao momento que esperavam chegar.Já chegaram. Não precisam esperar mais dez anos, dois ou três. É agora.

Então, peço-lhes urgentemente recolher-se, afundar-se dentro de seu Coração,afundar-se dentro de sua Essência, com o fim de fazer surgir as boasdecisões, as boas orientações quanto a suas escolhas de vida, inclusive osseus desejos para seu futuro. Isso lhes pertence. Nenhuma sombra, se seafirmarem em suas escolhas, poderá obstaculizar o que vão passar a ser.

Entretanto, para isso, convém-lhes afirmar com força, com determinação e comvontade o que querem realizar para o que fica por realizar (para a Terra epara vocês) com o fim de favorecer a ascensão de um maior número de sereshumanos. Como o disse, as primeiras ondas de ascensão começarão durante seumês de junho. Mas a maioria de entre vocês estão destinados a assumir emanter a estrutura da Luz nesta terceira dimensão até seu final. E isso, sóDeus o Pai, conhece a data. De minha parte, sabem que meu âmbito deintervenção, que se estende desde o começo de seu ano até o mês de maio de2010, corresponde ao período da 'grande purificação'. A grande purificaçãocomeça, a Luz se revela pouco a pouco, dia a dia, cada vez mais.

Corresponde- lhes integrar cada partícula de Luz que recebem, de conduziresta Luz para seu templo interior. A Luz que verto, a Luz que se verte do Sol, é a chave última que lhes permitirá encontrar sua Essência. Não há outra alternativa, não há outracondição. Nenhum carma, nem idade, nem estilo de vida impediram isso. Algunsde vocês vão receber um aviso interior para afastar-se do lugar onde estão:que o façam sem demora. Outros vão sentir a necessidade de agruparem-se como fim de interagir melhor uns com outros e 'multiplicar' a Luz. Nessemomento será conveniente obedecer a este impulso interior que não é umimpulso do ego, mas sim um impulso para o bem da Alma e, diria inclusive, do Espírito Santo que habita em vocês. Não podem atrasar ou postergar asdecisões que alguns de vocês já tomaram há muitos anos. Agora o momento é detrabalhar para a Unidade, para a Luz e para a Verdade. Quanto mais estejamem segurança dentro de seu Ser e dentro de suas estruturas internas, maispoderão trabalhar com as forças de revelação da Luz e com a HierarquiaAngélica, com o fim de manifestar esta Luz e permitir ao máximo que sereshumanos, atualmente em perdição, incorporem-se à sua primeira Unidade. Bem amados humanos, estas são as noticias importantes que desejava lhes passar.

Realizar-se-ã o, como o disse. Muitos profetas, efetivamente, deramdatas que se revelaram falsas. Mas não sou um profeta, sou um enviado da Luzum enviado celestial, portanto somente os mecanismos do tempo celestial meimportam e devo imprimir minha marca em seu planeta e neste Sistema Solar. O Momento está ali, o momento é agora, o momento é imediatamente. Assumamseus compromissos e vão onde devem ir. Agora. Aqui, bem amados humanos, oque tinha que lhes dizer.

Perguntas quanto à pressão da radiação ultravioleta? Perguntas e respostas - Pergunta: como reconhecer se houve ou não aceitação da Luz ultravioleta?

- A irradiação da Luz ultravioleta se manifestou durante o períodopreparatório de 25 de fevereiro a 25 de março através de uma efusão deenergia que penetrou pelo chakra coronário.

Agora, esta Luz deve penetrarseu coração e provocar uma compressão e uma pressão nisto que chamam chakrado coração. É deste lugar que deve vir seu próprio poder sobre você, suaprópria força sobre você e o sinal de reconhecimento como que aceitaram avibração que vem.

Entretanto, alguns de entre vocês ainda não experimentaramesta vibração porque o caminho entre a cabeça e o coração não se limpoucompletamente das últimas escórias. Isso se fará entre este período que semanterá até 20 de junho. Isso pode demorar, para alguns de entre vocês, umperíodo de três meses. Outros entre vocês já realizaram este trabalho. Sãoos pioneiros do novo tempo. Convém - para os que estão experimentando apressão da vibração no coração -, difundir esta vibração (tanto comoconsidere conveniente) sobre todos os seres humanos e sobre o conjunto dahumanidade. Isto não é um 'combate', isto é um derrame de Amor. É a únicamaneira que existe hoje, para ajudar aos seres humanos em caminho.

- Não temos mais perguntas, e agradecemos. - Bem amados humanos encarnados proponho-lhes agora comungar com a energiada pressão da radiação e a energia da Unidade no Coração. Peço-lhes abrirseu chakra da coroa, aceitar a Luz que verto agora sobre vocês. Terão apossibilidade de recorrer a minha radiação com o fim de precipitar omovimento de encarnação da radiação ultravioleta em seu coração. ... (Pausa. Efusão de Energia). Vou agora a lhes deixar. Recebam, bem amados humanos, bençãos e amparos.Voltarei de novo a cada semana, durante o período que os separa do equinóciodo verão/ (inverno), já que a informação é importante e vital nesta fase..Sejam abençoados. Até breve.

A SEGUNDA INFUSÃO ULTRAVIOLETAAmados mestres, vocês são todos, sem exceção, seres de pura luz quedecidiram, com a permissão dos Senhores do Carma e dos Arcanjos participarcom um incrível senso de sacrifício, da elevação e da transformação damatéria para o futuro.Este foi um longo tempo.

Neste momento do agora estamos vivenciando o que chamamos de "casamentocósmico". Esta união cósmica será celebrada durante 12 semanas (a contar de25/4/2009), durante as quais todos os seus potenciais relacionados com ahistória sobre a sua origem e ligados ao seu futuro tornar-se-ão cada vezmais claros em sua consciência manifesta.

Eu disse que este ano - na realidade, um período de 16 meses - seria um período de desconstrução, e que este período de desconstrução é a condiçãonecessária para o seu reencontro com a Luz. Entendam que todos vocês desteplaneta e deste sistema solar vão passar por este período de desconstrução.

Isto não é nem um castigo, nem uma recompensa, mas sim um reajuste para aconfirmação do fim da dissociação e da experiência da encarnação.A transmissão da pressão da radiação ultra-violeta dura, tal como anunciado,72 minutos.Gradualmente a memória de quem vocês são - e durante estes 12 semanas - lhesserá devolvida. O véu da ilusão, o véu da separatividade serão removidos umpor um. Vocês se tornarão a Luz que vai espalhar as sementes da nova Terra enovos céus. Certifique-se de viver bem estas 12 semanas.Nossos próximos dois compromissos para a infusão da luz ultravioleta serãorealizados nos seguintes dias e horários : dia 2 de maio - às 15 :30h(horário da França) (10 :30h no Brasil) e no dia 9 de maio às 16 :30h (11:30 no Brasil).

Extraído de mensagem do Arcanjo Miguel.

O Chamado Mítico


Faz um tempo, um grande concílio galáctico foi convocado e um chamado mítico foi emitido aos inumeráveis seres de luz: os meninos do Sol, os anjos alados, os mensageiros do Sol, os guerreiros do arco-íris e outros seres luminosos de muitos sistemas estelares.

No momento da reunião, O AMOR DAS GALÁXIAS GIRATÓRIAS, O GRANDE ESPÍRITO, entrou enchendo de graça com sua luz celestial e com as seguintes palavras: ESTÃO CONVIDADOS A ENCARNAR EM UM MUNDO, ONDE UMA GRANDE TRANSFORMAÇÃO TOMARÁ LUGAR. Vocês, que responderem a este chamado, irão a um lugar de evolução planetária, onde as ilusões do temor e da separação são fortes mestres. Chamo aqueles com o dom e talento necessários para que lá atuem como meus emissários, para elevar e transformar as freqüências do PLANETA TERRA, simplesmente incorporando e ancorando a presença do amor! Nesse mito vocês serão os criadores de uma nova realidade, a realidade da OITAVA DOURADA.

E o AMOR das Galáxias Giratórias - O GRANDE ESPÍRITO - continuou: Em outras viagens cada um de vocês comprovou ser um navegante intuitivo, capaz de despertar sua consciências e alinhar seu coração ao impulso do AMOR PURO e do SERVIÇO COMPASSIVO. Como mensageiros do Sol e portadores da tocha, vocês demonstraram que manterão a luz no alto, e, assim, os convido a encarnar massivamente entre as tribos da Terra para ajudar a GAIA e todos os seus filhos na sua transformação. Esta é a parte do plano em que vocês serão velados pelo esquecimento. Contudo lembrem-se, por enquanto, de que o sentimento da inocência infantil e o da confiança chegarão a ser os acionadores harmônicos neste ciclo de começo para a Terra. Encarnarão estratégica e seguidamente em algumas áreas vibracionais mais densas do planeta. Para alguns, essa ilusão de separação do amor poderá criar sentimentos de desolação, falta de apoio e alienação, mas, reconhecendo SUA HUMANIDADE, SEU AMOR TRANSFORMARÁ AS PROFUNDEZAS DA DUALIDADE E SUA LUZ ANIMARÁ A MUITOS.

Sua participação nesse desafio é puramente voluntária, porém essa mudança transformadora sobre a Terra é extraordinária e preciosa. Se vocês chegarem a aceitar essa missão, terão oportunidade de catalizar e sintetizar tudo o que alcançaram durante muitas encarnações, recebendo um extraordinário oferecimento de um SALTO QUÂNTICO de suas consciências. É importante, para vocês, escolher como dançar com a Terra Gaia e seus filhos, enquanto ela completa sua cerimônia de luz.

De tal modo falou o CRIADOR À LUZ DAS GALÁXIAS GIRATÓRIAS. E foi assim que os seres luminosos, que formaram as inúmeras alianças, federações e concílio dos fiéis das estrelas, escolheram encarnar no planeta Terra para ajudar neste crucial evento: O DESPERTAR DO SONO PLANETÁRIO. Foi elaborado um processo de proteção do plano, para despertar a esses seres, da ilusão da separação e do véu do esquecimento, que é tão comum sobre a Terra.

Os seres luminosos que viajaram para ajudar a GAIA concordaram em AVIVAR uns aos outros a lembrança. Assim, essas sementes estelares deixaram códigos em várias formas, como sons, cores, luzes, imagens, palavras e símbolos, uma ressonância vibracional, que as ajudaria a recordar seu compromisso com a luz. Ficou estabelecido que essas chaves codificadas apareceriam em todas as partes: na arte e na música vibracionária, em olhares penetrantes, em conversações e sentimentos, tudo criando um profundo desejo de despertar e chegar a ser A ENCARNAÇÃO DO AMOR.

Assim, vocês, os filhos do Sol, estão agora sendo banhados com a água da recordação, preparados, como guerreiros do arco-íris, para completar a promessa do novo e antigo mito, simplesmente assegurando a presença do AMOR NA TERRA. Sua escolha amorosa descansará no manto dos deuses, enviando ondas de cura e de amor, pelo corpo receptivo de Gaia.

E enquanto despertam neste tempo, seus dons despertarão e habilitarão a outros. Utilizando as ferramentas do riso, do canto, da dança, da alegria, do gozo, da confiança e do amor, vocês estão criando uma profunda onda de transformação, que transmutará as limitações do antigo mito da dualidade e da separação, realizando o milagre da paz e da unidade sobre a Terra.

Utilizem seus dons em benefício de Gaia. Numa supernova de consciência, Gaia e seus filhos ascenderão em vestimentas de luz, formando um LUMINOSO CORPO DE LUZ E DE AMOR, para renascer em direção às estrelas. O CHAMADO MÍTICO FOI EMITIDO. O grande desafio começou. DESPERTEM, GUERREIROS DO ARCO-ÍRIS, MENSAGEIROS DO SOL, SERES LUMINOSOS DAS ALIANÇAS GALÁCTICAS, FEDERAÇÕES E CONCÍLIOS. Antigos caminhantes do céu, graduados novamente neste momento, permaneçam na beleza e no poder do amor de Gaia. Deixem de lado a desconfiança. Vocês são filhos divinos do Sol, vão para onde seus corações os levem, a fim de compartilhar seus grandes dons.
Entreguem-se à magia na Terra.
LEMBREM-SE DE QUE DANÇAMOS E CANTAMOS AQUI POR UM ÚNICO CORAÇÃO.

Minha Jornada ao Teísmo

Originalmente publicado em Back to Godhead [Volta ao Supremo], revista fundada por Sua Divina Graça Srila Prabhupada no ano de 1944

Artigo referente à edição do bimestre de novembro/dezembro de 2008


My Journey to Theism

por Narada Rsi Dasa


“Embora eu fosse ateísta, Deus sempre me atraía, e Ele era um verdadeiro mistério para mim”.

Quando um estudante de quatorze anos, encontrei-me com um comunista, o qual me deu alguns livros para ler. Ler era o meu hobby favorito, e eu tinha grande interesse em ler diferentes tipos de livros. Eu, então, comecei a ler os livros comunistas. Eu estava na idade em que muitos garotos e garotas querem se revoltar contra as tradições e normas, e eu não fui exceção. Ao contrário, eu era mais revolucionário do que os meus colegas de classe, e os livros comunistas apenas pioraram as coisas.

Os livros diziam que os capitalistas enganam as pessoas em nome de Deus e de religião. Os livros explicavam como o nosso sistema solar havia sido criado e como o nosso planeta Terra e outros planetas haviam sido criados a partir do sol há alguns bilhões de anos. Anteriormente, eu havia aprendido que Deus criara tudo, mas eu não sabia os detalhes de como Ele havia feito isso. Foi por isso que, quando li que a Terra havia sido criada em decorrência da grande atração entre o sol e uma outra estrela, eu prontamente aceitei tal fenômeno sem questionamento. Minha mente estava pronta para abarcar essas idéias, que eram fantásticas e contra a tradição. Como resultado, tornei-me ateísta bastante jovem, e continuei a sê-lo por cerca de trinta anos, até a idade de cinqüenta e quatro.

Quando na faculdade, nunca parei de ler muitos livros. Eu sempre queria aprender mais. Aos dezoito anos, já na faculdade, decidi, repentinamente, que eu queria conhecer Deus. Embora eu fosse ateísta, Deus sempre me atraía, e Ele era um verdadeiro mistério para mim. Eu saí de casa com a esperança de me juntar a alguma religião e me tornar monge. Então, através de meditação, eu me devotaria a conhecer e a descobrir Deus.

Eu fui para a Índia e me juntei a um grupo da Missão Rama Krsna a fim de me tornar um monge perfeito. A Missão tinha regras muito rígidas e severas. Todos tinham que acordar muito cedo pela manhã para meditar e realizar outras atividades regulares. Eu, todavia, não estava acostumado a levantar cedo, e era viciado em cigarro, o que era estritamente proibido na sede da Missão. Após três meses, deixei o grupo e retornei para casa, não conhecendo nada sobre Deus. Minha missão pessoal havia falhado. Na minha idade, entretanto, a tentativa foi, de qualquer modo, bastante empolgante.

Posteriormente, voltei para a universidade para estudar. Todo meu empenho foi direcionado para a obtenção de mais e mais conhecimento de forma que eu pudesse desprovar Deus em qualquer debate ou discussão. Eu ignorava as pessoas que eram religiosas e acreditavam em Deus. Gradualmente, os teístas me pareciam serem grandes tolos estúpidos. Algumas vezes, eu pensava: “Como é possível que alguém seja cego a ponto de acreditar em Deus?”. O teísmo parecia-me uma superstição extrema. A teoria do Big Bang, a teoria da evolução de Darwin, bem como os fantasiosos livros de OVNIs e seres extraterrestres, fizeram-me mais e mais ateísta.

O Incômodo Cantar de Meu Pai

Nasci e cresci em um ambiente onde meu pai era Vaisnava e vegetariano desde o nascimento. Quando o via não comendo peixe ou carne, eu o considerava estúpido, pois estava além de minha imaginação que uma pessoa pudesse deixar de comer carnes e peixes deliciosos e comer apenas legumes e verduras. Ele levantava da cama bem cedo, às 4 horas, e, sozinho, cantava o maha-mantra Hare Krsna com alguns instrumentos musicais. Isso me incomodava porque eu não conseguia dormir confortavelmente, mas eu nunca fui capaz de pará-lo.

Dias, meses e anos se passaram. Gradualmente, pude sentir algo dentro de mim: À proporção que eu tentava saber mais e mais para desprovar Deus, eu via que há alguns problemas e limitações fundamentais que os cientistas nunca poderão solucionar. Os cientistas dizem, por exemplo, que o universo foi criado a partir do Big Bang. Eles tentam descrever todos os estados do universo logo após o Big Bang até o tempo atual. Eles dizem que o espaço-tempo foi criado a partir do Big Bang e que este está se expandindo ainda hoje. Eles tentam mostrar como as várias categorias de partículas e sub-partículas foram criadas naquele estágio primeiro do universo e como esse universo imensamente harmonioso veio a ser o que é agora. Entretanto, surpreendentemente, nenhum cientista pode dizer por que o Big Bang ocorreu e por que ocorreu há cerca de quinze bilhões de anos atrás ao invés de mais cedo ou mais tarde. Finalmente, de onde a singularidade (a “coisa” que explodiu para se tornar o Big Bang) obteve sua massa de densidade infinita?

Os cientistas não são capazes de responder a tais questões fundamentais. Ao contrário, eles podem apenas sugerir possibilidades e promover suas opiniões pessoais. Comecei a duvidar de suas teorias porque me pareceu que os próprios cientistas acreditam em algo de que eles nada sabem. Em nome de ciência, eles promovem suas crenças, e isso está errado.

Assim, minha questão foi: Se tanto os teístas como os cientistas acreditam em algo que eles não conhecem verdadeiramente, qual é a diferença entre eles? Isso me fez pensar novamente em Deus. Ocupei-me em tentar conhecer Deus pela via da exploração científica. Em 1992, li o best-seller de Stephen Hawking, Uma Breve História do Tempo. Em 1980, quando ele escreveu o livro, ele disse que a Teoria do Campo Unificado deveria ser descoberta dentro de vinte anos. Vinte e oito anos se passaram, mas os físicos continuam confusos. A Teoria do Campo Unificado é um empenho em explicar o mundo com uma teoria todo-poderosa, mais provavelmente sem Deus. Em um sentido estrito, a TCU é o esforço com o intento de se encontrar a partícula única a partir da qual todas as outras partículas foram construídas e desvendar o mistério do universo. Teoreticamente, no entanto, descobrir a TCU é impossível, dado que é impossível criar alguma temperatura infinita em um laboratório ou em algum outro lugar para, através desta, ser possível criar artificialmente um Big Bang em miniatura. Isso é necessário para se obter toda a informação acerca daquilo que aconteceu durante o suposto Big Bang original.

Eu estava sempre ocupado com esta sorte de pensamento. Por ser ateísta, eu não estava verdadeiramente feliz. Provando um vazio interior, eu pensava que a vida não possuía um significado ou um propósito superior. Eu, todavia, não estava disposto a me considerar um animal, como advoga o darwinismo.

Fazendo as Conexões

Um dia, enquanto eu estava indo para o meu escritório em minha motocicleta, eu pensava em Deus e tentava conectar Deus, Sua criação, as explorações científicas e as teorias de origem do universo. Repentinamente, houve uma tempestade dentro de minha mente. Pensei em como o universo é impecavelmente harmonioso, com equilíbrio apropriado em grande escala, embora, de acordo com a segunda lei da termodinâmica, o universo não devesse ser harmonioso e equilibrado. Ele deveria chegar a um estado de desordem com o tempo. A fim de justificar essa discrepância, os cientistas imaginam uma espécie de matéria negra disseminada por todo o universo criando equilíbrio. Os cientistas dizem que somente dez por cento da massa do universo é visível; os noventa por cento restantes sendo matéria negra invisível.

Lembrei-me que a palavra Krsna significa tanto “negro” como “atração”. Pensei que talvez Krsna fosse a solução para esse grande problema fundamental.

Mudei a rota de minha motocicleta. Ao invés de ir para o escritório, fui ao templo local da ISKCON e comprei um Bhagavad-gita e uma coleção completa do Srimad-Bhagavatam. Fui para casa e comecei a ler primeiramente o Gita, sem qualquer demora. Assim como uma pessoa prestes a morrer de sede, bebi afoitamente as palavras. Aqui estão alguns dos versos que me deixaram especialmente perplexo:

“Ó conquistador de riquezas, não há verdade superior a Mim. Tudo repousa em Mim como pérolas ensartadas em um cordão”. (7.7)

“No começo do dia de Brahma, todas as coisas se tornam manifestas a partir do estado imanifesto, e, posteriormente, quando a noite cai, todas as coisas são imersas no imanifesto novamente”. (8.18)

“Ó filho de Kunti, ao fim do milênio, todas as manifestações materiais entram em Minha natureza, e, ao começo de outro milênio, por Minha potência, Eu as crio novamente”. (9.7)

“Toda a ordem cósmica está submetida a Mim. Sob a Minha vontade, ela é automaticamente manifesta repetidamente; e, sob a Minha vontade, ela é aniquilada ao fim”. (9.8)

“Esta natureza material, que é uma de Minhas energias, está trabalhando sob a Minha direção, Ó filho de Kunti, produzindo todos os seres móveis e inertes. Sob o critério dela, esta manifestação é criada e aniquilada repetidas vezes”. (9.10)

“A substância material total, chamada Brahman, é a fonte do nascimento, e é esse Brahman que Eu impregno, tornando possível o nascimento de todos os seres vivos, Ó descendente de Bharata”. (14.3)

Eu estava imensamente surpreso. Instantaneamente, compreendi que esta é a verdadeira teoria da criação do universo. Os cientistas procuram por isto há muito tempo, mas do modo equivocado – como ir para o Japão quando se está procurando pela América.

Compreendi que “tornam-se manifestas” (8.18) se refere à criação do universo e de suas quatro dimensões (sendo o tempo a quarta). O estado imanifesto é o mundo virtual de mais do que quatro dimensões. Os cientistas teorizam um mundo virtual de nada menos do que onze dimensões, e eles dizem que o nosso universo será destruído um dia e então criado novamente. De acordo com a Teoria das Cordas e outras teorias, esse processo se repete continuamente. O verso seguinte afirma a mesma idéia: “Repetidamente, quando o dia de Brahma chega, todas as coisas vêm a ser, e, com a chegada de sua noite, elas são desamparadamente aniquiladas”. (8.19)

Sem mais nenhum tardar, deixei o ateísmo e me tornei teísta, tendo desperdiçado trinta valiosos anos de minha vida. Mas considero-me afortunado, e fico feliz em pensar que o Senhor Krsna derramou Sua misericórdia sobre mim. Agora, seguindo o exemplo de Arjuna, refugio-me de todo o coração aos santos pés do Senhor Krsna. Como Ele nos instrui: “Ocupe sua mente em sempre pensar em Mim, torne-se Meu devoto, ofereça-Me reverências e adore-Me. Completamente absorto em Mim, certamente você virá a Mim”. (9.34)


Tradução de Bhagavan dasa (DvS) – www.devocionais.xpg.com.br

segunda-feira, 8 de junho de 2009

A Ciência do Conhecer Deus

The Science of Knowing God

por Navin Jani

A investigação de Deus através do método da consciência de Krsna pode realmente ser chamada de científica?

Deus: A Evidência; Deus, um Delírio; Deus: A Hipótese Fracassada; A Linguagem de Deus: Um Cientista Apresenta Evidências de que Ele Existe. Aparentemente, escrever sobre Deus é a última moda entre os cientistas, tanto teístas como ateístas. Muitos de tais autores também foram convidados a palestrar a multidões em faculdades, e eles causam considerável alvoroço. Seria esta, contudo, a melhor maneira de se abordar a questão acerca da existência de Deus? A ciência convencional, particularmente suas formas “rígidas”, como a Física e a Biologia, não parece oferecer a instrumentária e técnicas apropriadas com as quais se chegar a uma resposta definitiva. Por outro lado, muitas abordagens religiosas parecem impedir a aplicação rigorosa da razão e a oportunidade para experimentação individual. Entre essas duas alternativas menos do que satisfatórias, a literatura Védica da Índia antiga oferece o que poderia ser uma promissora terceira opção. Para nos convencer de que tal opção é de fato promissora, teremos, primeiramente, de analisar por que a ciência convencional não dá conta do serviço; seguiremos, então, em frente para compreender como a ciência espiritual da literatura Védica é bem-sucedida em tal tarefa sem comprometer o que as pessoas modernas gostam na ciência.

Duas doutrinas cardinais apresentam grandes obstáculos para a ciência convencional como um meio para se conhecer Deus. A primeira é a doutrina do naturalismo, a suposição de que todo fenômeno natural possui causas naturais. (Natural, neste contexto, significa empiricamente observável, ou perceptível através dos cinco sentidos). Esta é uma suposição fundamental da pesquisa científica, e sua aceitação descarta efetivamente qualquer realidade além do alcance dos sentidos.

Tendo dito isto, há interpretações, de certa forma, mais leves dessa doutrina. Alguns cientistas distinguem entre naturalismo metafísico e metodológico. Naturalismo metafísico é a visão descrita acima de que, por trás de tudo no mundo, há uma causa empírica. De acordo com essa visão, o sol nasce em virtude da rotação da Terra, e certamente não em conseqüência de ser puxado por uma entidade imperceptível conduzindo uma quadriga dourada. O naturalismo metodológico, contudo, apenas limita o modo com que estudamos o mundo a observações empíricas (o que podemos tocar, ver, sentir e assim por diante), sem necessariamente desconsiderar explicações sobrenaturais para essas observações. Segundo essa visão, uma quadriga poderia possivelmente puxar o sol, mas o único modo para testar essa proposição seria usar telescópios e instrumentos similares. Assim, fenômenos sobrenaturais talvez existam, mas meios sobrenaturais não são permitidos como forma de verificá-los. Embora essa perspectiva seja mais acomodatícia, veremos a seguir que ainda é desnecessariamente restritiva para uma pessoa seriamente comprometida com a investigação da existência de Deus.

O segundo obstáculo é a doutrina da falsificação. Popularizada pelo filósofo da ciência Karl Popper, esta doutrina defende que, para uma declaração ser considerada científica, alguém deve ser capaz de provar que ela é falsa. Em outras palavras, se o cientista A faz alguma alegação, mas não há como o cientista B demonstrar que tal alegação é falsa, então a alegação é considerada não-científica. Se ela não pode ser testada, ela é desconsiderada. Uma conseqüência interessante de se aceitar tal critério para a ciência, conseqüência esta que exploraremos de modo mais completo posteriormente, é que se torna impossível provar algo. A pessoa pode apenas desprovar. Este é, no entanto, o funcionamento da ciência sob a doutrina da falsificação. A ciência aceita uma teoria se ela pode ser usada de forma a explicar e previr fidedignamente um fenômeno natural e se nenhum dado a contradiga. Se a teoria é refutada em algum ponto, então outra teoria é aceita, e, assim, o ciclo continua. Embora o conhecimento mercurial produzido de tal abordagem possa ser aceito para outros propósitos, ele não é uma base apropriada para a compreensão de Deus.

Duplamente Cegantes

Por que essas doutrinas gêmeas da ciência convencional, o naturalismo e a falsificação, tornam-se tão problemáticas quando aplicadas ao estudo do divino? Porque são injustificadamente cegantes. Realizemos um experimento mental para descobrirmos como. Suponha que os teístas veementes e talentosos, inigualáveis em sua execução de investigação científica convencional e consumados em sua dedicação a um ser divino onipotente, repentinamente tomam posse de todas as grandes universidades e grandes institutos de pesquisa. Passadas décadas de tempo, quão longe tais gênios tementes a Deus poderiam ir? Eles certamente poderiam descreditar toda teoria científica alguma vez proposta que não incluísse uma rigorosa concepção de Deus. Eles também poderiam propor elaborados modelos de composição própria tanto centrados em Deus como perfeitamente de acordo com todo dato empírico já observado. Mas a pergunta de um milhão de dólares é: Eles provariam a existência de Deus?

A resposta é não. Eles certamente tornariam o ateísmo uma postura irrazoável e que nenhuma pessoa inteligente teria a esperança de justificar. E eles elaborariam uma visão abrangente do mundo como dependente de Deus em todos os aspectos. Mas eles não provariam que Deus existe. O naturalismo os impediria de apresentarem dados e evidências transcendentais aos cinco sentidos, e a falsificação os impediria de estabelecerem qualquer espécie de verdade conclusiva. Presos por tais algemas ideológicas da ciência convencional que limita toda investigação a desprovar teorias por meio de dados naturais, eles jamais seriam capazes de produzir evidências positivas de uma entidade sobrenatural.

Então, onde ficamos nós, os racionalistas espiritualmente indagadores? Se, mesmo em tal cenário ideal, a ciência convencional não poderia nos dar a satisfação de saber que Deus existe, resta-nos apenas a fé cega no que as autoridades nos dizem? Não há nenhuma forma de se empregarem métodos racionais de observação e experimentação a fim de se compreender o Supremo? As escrituras Védicas da antiga Índia disponibilizam-nos precisamente tal alternativa.

Raízes Iluministas

Para apreciarmos o valor do que a literatura Védica oferece, devemos, primeiramente, compreender que o estabelecimento científico estima o naturalismo e a falsificação em virtude desses ajudarem na distinção entre ciência e pseudociência. Os pesquisadores atuais são descendentes intelectuais do Iluminismo, um movimento na Europa oitocentista que mudou a visão da humanidade dos céus para a terra e cujos proponentes estimam a razão e o progresso sobre o dogma e a tradição. Deste modo, os membros da comunidade científica constantemente buscam delimitar a ciência de sorte a explorar o mundo através da razão e do intelecto, um caminho que é aberto ao empenho e à iniciativa individuais. Em contraste, eles vigilantemente expulsam ao reino da pseudociência qualquer abordagem que vejam como dependente de emoções subjetivas ou de recepção passiva, o que, para eles, comumente inclui religiões de todo tipo. Tanto o naturalismo como a falsificação auxiliam em tal separação, daí os pesquisadores do mainstream terem aceito-os como doutrinas.

Reconhecendo que a motivação fundamentadora de sua aceitação é bona fide – distinguindo indagações disciplinadas de alegações caprichosas – uma questão crítica é se tais doutrinas são o único meio para a obtenção desse fim, inobitenível pela aplicação da sabedoria Védica. Enquanto evitando as armadilhas que o naturalismo e a falsificação apresentam, a literatura Védica nos dá um meio para obtermos o conhecimento, meio este, no entanto, rigoroso, sistemático e verificável. Na verdade, o método Védico tradicional para se conhecer a Deus – como apresentado em escrituras como o Bhagavad-gita e o Srimad-Bhagavatam – é um modelo de boa ciência, embora uma ciência adaptada de maneiras inevitáveis para o estudo do espírito.

Métodos de Ciências Brandas

A primeira adaptação – que, em virtude de sua natureza óbvia, é quase indigna de menção – é a realização de que Deus é uma pessoa com a qual se deve lidar de acordo, não como um substratum inerte do universo que podemos escavar e colocar no microscópio. Assim, se vamos olhar para a ciência como um modelo, devemos olhar para as ciências sociais, e não tanto para as ciências naturais.

Certamente, muitos cientistas “rígidos” fazem escárnio da idéia de disciplinas como psicologia, sociologia e economia serem consideradas ciências, mas isto não impediu legiões de homens pensadores a tentarem aplicar o método científico para estudar os seres humanos e suas sociedades. Tais cientistas sociais são forçados simplesmente a levar em conta em suas áreas qualidades como a autoconsciência e a autodeterminação, o que os cientistas naturais, que pesquisam matéria inerte e espécies subumanas, geralmente se dão a liberdade de ignorar. Uma vez que mesmo o estudo de humanos como agentes conscientes é uma temática para a ciência social, por que usaríamos os métodos das ciências naturais para estudar Deus? Se ainda há dúvidas, Ele é sobre-humano.

Como, então, poderíamos definir a ciência sócio-espiritual da literatura Védica? Podemos definir a ciência social convencional ou similar como “a observação objetiva do reino natural através dos sentidos e de suas extensões”. Dado, todavia, que Deus é conhecido na literatura Védica como Adhoksaja (aquele além do alcance dos sentidos) e Acintya (inconcebível), a necessidade de se adaptar tal definição ao estudo da transcendência revela-se óbvia. Uma definição para a ciência transcendental que leva em conta a natureza transcendental de Deus poderia ser “a experiência subjetiva do reino transcendental através da consciência e de acordo com a direção das escrituras reveladas”.

Tal definição deixou de ser científica? Srila Prabhupada parece acreditar que não; ele se referia à prática da vida espiritual como a ciência da auto-realização. Revisemos os componentes dessa ciência e vejamos se tal perspectiva é justificada.

Para começarmos, a nossa nova definição de ciência envolve subjetividade ao invés de objetividade. A ciência moderna, no entanto, – através do princípio da incerteza de Heisenberg e da física quântica – trouxe o observador para dentro das equações físicas e o impediu de permanecer seguro na lateral do campo. Assim, a presença e as percepções da pessoa no ato de mensurar tingem sob todos os aspectos a mensuração, e não existe tal realidade expressa como conhecimento independente do conhecedor. Sim, tais verdades operam na escala quântica infinitesimal, mas o ponto é que a ciência convencional mostrou essencialmente que a objetividade é ilusória; de forma prática, portanto, não podemos ser criticados por falar em ciência com base em experiências subjetivas.

O próximo componente de nossa definição de ciência espiritual é o uso da consciência, ao invés de nossos sentidos físicos, como nosso instrumento primário de pesquisa. Isto obviamente viola a doutrina do naturalismo metodológico, a qual restringe as mensurações a instrumentos que expandem os sentidos; mas nossa definição ainda é científica em termos significativos?

Isomorfismo

Consideremos o princípio de isomorfismo, que dita que o instrumento usado para mensurar certo fenômeno deve ser apropriadamente compatível ao fenômeno. Depender unicamente dos cinco sentidos e de suas extensões mecânicas em nossa busca por Deus viola este princípio, visto que eles são capazes de perceber apenas matéria e visto que o nosso assunto é espiritual. Considerando esta limitação, é simplesmente razoável substituí-los por uma ferramenta de mensuração mais apropriada. Dogmaticamente ater-se somente aos instrumentos com os quais se está familiarizado ou com os quais se sente confortável – em face de sua óbvia impropriedade – é o sinal de um pesquisador destituído de razão, e não de um bom cientista. Como escrito décadas atrás pelo famoso químico John Platt no periódico Science:

Esteja atento ao homem de um método ou de um instrumento, seja experimental ou teorético. Ele tende a se tornar orientado pelo método ao invés de orientado pelo problema. O homem orientado pelo método está algemado; o homem orientado pelo problema está, pelo menos, ascendendo livremente em direção ao que é mais importante.

Caso queiramos pesquisar com sucesso a existência de Deus; como bons cientistas, devemos nos valer de qualquer método que melhor se adéqüe ao problema em mãos. A literatura Védica nos informa que, a fim de compreender o espírito supremo, a consciência suprema, o eu supremo, o único instrumento adequado é o nosso próprio espírito, nossa própria consciência, o nosso próprio eu. Na verdade, apenas em nossa capacidade como porções de Sua divindade podemos nos conectar com Deus.

O Uso da Consciência para a Investigação acerca de Deus

Tendo sagaciosamente escolhido a consciência como o nosso instrumento, como devemos aplicá-la? É neste ponto que a orientação das escrituras reveladas se torna crucial. Seguir as escrituras significa estudar Deus em Seus próprios termos, pois Ele é a fonte última das escrituras.

Adaptações às necessidades e demandas de um tema não é algo alheio à pesquisa sócio-científica convencional. Consentimento e acesso são da maior importância visto que os seres humanos não podem ser manipulados contra a vontade deles como se fossem meras vias de elementos químicos ou chimpanzés de laboratório. Se tais considerações são críticas para o estudo de pessoas ordinárias, não devemos nos surpreender com a constatação de que são importantes no estudo de Deus. Se queremos ser bem-sucedidos, precisamos que Ele consinta com o nosso estudo e nos permita ter acesso a Ele. Nós talvez consideremos esse posicionamento subordinado como intragável, mas devemos aceitar que estamos tentando nos encontrar com a pessoa mais ocupada, mais rica, mais poderosa e mais famosa na existência.

Pesquisadores de ciências sociais frequentemente falam de pessoas criticamente posicionadas que podem ajudá-los a fazer importantes contatos como “guarda-cancelas”. Como resultado, Deus tem seus próprios guarda-cancelas, e precisamos trabalhar com eles para obtermos uma audiência com Deus, da mesma forma com que trabalharíamos com uma hierarquia corporativa para arranjarmos um encontro com um CEO.

Para a nossa fortuna; no Bhagavad-gita, Deus apresenta elaboradamente os procedimentos pelos quais podemos ganhar acesso a Ele. Dentre esses, o mais fundamental é a necessidade de se aceitar um guru. Tal movimentação é não-científica? De forma alguma. Assim como qualquer doutorando aprende a arte de pesquisar com um orientador, o aspirante espiritual também deve receber instruções de um especialista. Qualquer pesquisador experiente, seja do espírito ou da matéria, pode transmitir técnicas e práticas melhores.

A abordagem Védica para o conhecimento de Deus viola, deste modo, a doutrina do naturalismo em sua aceitação de métodos sobrenaturais; ela é, no entanto, surpreendentemente consistente com o espírito científico, e mesmo com muitos de seus princípios essenciais. Trata-se de uma ciência aprimorada, dado que permite acesso a uma dimensão de realidade inteiramente diferente, mas de modo sistemático e passível de repetição.

E quanto ao outro impedimento do conhecimento científico convencional para o acesso a Deus, a doutrina da falsificação? Como a ciência da literatura Védica aborda essa limitação?

Duas Perspectivas de Conhecimento

Mais uma vez, um pouco de discussão preliminar se faz necessário antes que possamos responder tais questões. A ciência convencional e a ciência Védica possuem perspectivas dramaticamente divergentes acerca do conhecimento. A primeira defende que os seres humanos não podem conhecer algo positiva e independentemente. Ao contrário, com base em dados empíricos, que coletamos observando e interagindo com o mundo físico, nós constantemente refinamos o que nós consideramos a verdade. Nossa base de conhecimento é, portanto, relativa e sempre em mutação.

Em última instância, o significado disso é que, em verdade, não conhecemos nada. Eu talvez possa dizer que o sol irá nascer amanhã ou que há um país chamado China do outro lado do mundo, mas o meu pretenso conhecimento é baseado apenas em minha experiência. Se, amanhã, o sol não nascer ou se pego um avião para a China e descubro que ela não existe, eu certamente revisaria a minha consideração de verdade. O conhecimento dependente de hoje é a mitologia de amanhã. À luz de tal compreensão de conhecimento, a doutrina da falsificação tem sentido. Nós não podemos saber verdadeiramente o que é a verdade, então usemos o nosso tempo simplesmente expondo o que definitivamente não é verdade e aceitemos o que sobrar como bom o suficiente por ora.

As escrituras Védicas apresentam uma visão de conhecimento diferente. Elas clamam podermos conhecer as coisas de modo certo, intrínseco e independente. Este conhecimento absoluto não é sujeito aos fluxos de nosso mundo sempre a mudar. De forma nada surpreendente, este princípio acomoda da forma mais poderosa e gloriosa a pergunta cuja resposta mais deveríamos querer: existe um Deus? Soa excelente, talvez digamos, mas este conhecimento propostamente absoluto é científico? Certamente ele o parece ser. Conquanto apresentado em escrituras reveladas, a pessoa não precisa aceitá-lo cegamente, baseado unicamente nas palavras e experiências de outra pessoa. Em verdade ao espírito de indagação científica, ele pode ser verificado por empenho individual.

Mais Científico do que a Ciência

De fato, alguém poderia argumentar que este processo é até mesmo mais científico do que a ciência convencional, mas, afinal, por que tantas pessoas escolhem a ciência ao invés de, digamos, religião como um meio para a aquisição de conhecimento? Suponho que assim o é porque, se terão de depender de informações oriundas de uma fonte externa, em detrimento de alguma sorte de figura de autoridade, eles preferem seus próprios sentidos (que são uma fonte externa no senso que sou diferente de meus olhos, os quais podem me enganar – e de fato me enganam). Ao menos, eles estão envolvidos, assim, no processo, e não se encontram meramente como recipientes passivos. A literatura Védica, entretanto, declara fortemente que você não tem que depender de alguma fonte externa – você pode conhecer pessoalmente. O conhecimento não necessita ser externamente dependente, seja de uma figura de autoridade seja de nossos próprios sentidos, mas pode tornar-se algo genuinamente interno. O que poderia ser mais satisfatório a pessoas que querem ver por si mesmas?

Desta maneira, o método Védico nos permite transcender as restrições da falsificação e adquirir conhecimento positivo verdadeiro, mas de um modo harmonioso com idéias científicas, como observação independente e verificação.

É claro que começamos pela aceitação da versão das escrituras com base em fé, mas, novamente, será isto algo tão imensamente não-científico? Toda pesquisa investigativa convencional começa com uma hipótese, uma formulação do que o pesquisador espera encontrar. Esse pressentimento pode advir de teoria, observação, pesquisa pretérita, experiência de vida, intuição – de qualquer fonte. Enquanto os métodos usados na investigação das hipóteses forem rigorosos, sua fonte é irrelevante. Assim, por que não começar pelas escrituras?

Portanto, mesmo antes de começarmos a nossa investigação, as escrituras têm sim um importante papel. A fim de que não tenhamos problemas imaginando como é ter tal conhecimento positivo, as escrituras usam analogias para nos inspirar. O Senhor Krsna explica na abertura do capítulo mais confidencial do Bhagavad-gita (Capítulo 9) que o conhecimento que Ele está prestes a descrever concede “experiência direta” (pratyaksa). Muito embora a temática sendo discutida seja claramente espiritual, a palavra sânscrita utilizada é a mesma usada em sensações físicas. E, caso isto não baste para nos transmitir a idéia, o Srimad-Bhagavatam (11.2.42) nos assegura:

Devoção, experiência direta do Senhor Supremo e desapego das outras coisas – estes três ocorrem simultaneamente para aquele que se refugia na Suprema Personalidade de Deus, da mesma forma que prazer, nutrição e alívio da fome manifestam-se simultânea e crescentemente a cada mordida para uma pessoa ocupada em comer.

Seguindo fielmente os procedimentos dados por Deus na literatura Védica, podemos esperar experimentá-lO de um modo tão tangível como experimentamos uma refeição. E isto não se restringe a uma experiência interior. Ao contrário, tanto o Gita (6.30) quanto o Bhagavatam (11.2.45) nos informam que, em certo estágio de avanço, veremos Deus em tudo e em todos.

Neste ponto, deve estar claro que o que é oferecido pela literatura Védica é um meio genuinamente científico para se conhecer Deus. Ao invés de invocar mero sentimentalismo ou fé cega, ele apresenta um processo coerente que incorpora tanto razão como empenho individual, e então convida as almas desejosas a fazerem sua própria investigação. Então, para aqueles de nós que realmente querem pesquisar a existência de Deus, a dificuldade é clara: Correndo sobre os dois trilhos do naturalismo e da falsificação, a locomotiva da ciência convencional pode nos levar até certa distância na direção correta. Cedo ou tarde, entretanto, temos que embarcar no aeroplano da ciência Védica para alcançarmos o nosso destino desejado. Por que, então, esperar até o fim dos trilhos?


Tradução de Bhagavan dasa (DvS) – outros artigos disponíveis em www.devocionais.xpg.com.br

domingo, 7 de junho de 2009

Luz sobre a Terra...

Furacões, inundações e terremotos têm ocorrido constantemente em várias regiões da Terra. De muitos modos esses desastres naturais podem ser encarados. De certo ponto de vista, pode-se dizer que a vida materializada nos lugares onde ocorrem é liberada para outras dimensões de existência. É uma limpeza que permite posterior renovação da Natureza, tão agredida pelo homem. Também quanto às pessoas que sofrem esses desastres, pode-se dizer que são liberadas de condições indesejáveis para o Espírito.

A Natureza, como Entidade inteligente, é capaz de destruir tudo o que não serve, que está desatualizado ou que afronta a integridade do Espírito. O desenvolvimento da consciência planetária, como um todo, não pode ser retardado por circunstâncias criadas pela presente civilização — condições subumanas de vida, de habitação, de abastecimento; laços afetivos viciados, inferiores ao estado que as almas estão preparadas para manifestar; anseios egoístas de satisfação de desejos sem levar em conta os demais e o meio ambiente. Assim, os desastres são um meio drástico de purificação.

Nessas manifestações da Natureza — das quais poucas áreas do planeta estão livres nesta época — não há conceitos morais ou sociais comuns; elas limpam, transformam, removem, dissolvem o que é negativo, com grande e profunda repercussão nos seres. Os principais efeitos de uma experiência forte como essa dão-se no interior das pessoas, no seu íntimo; nem sempre se revelam. Quando a destruição é vasta, pode haver profunda limpeza também no espaço etérico, com a colaboração dos ventos e das águas. Em tempos normais isso não é possível em grande proporção.

Há lições a aprender com esses acontecimentos, cada vez mais triviais e numerosos. Uma das primeiras é que, por lei, a Natureza recupera o espaço que lhe foi usurpado pelo homem. Assim, tendem a retornar ao curso original rios cujo trajeto foi mudado em nome da comodidade, do lucro ou de maior usufruto por parte de populações que normalmente desperdiçam água e não adquirem hábitos superiores de higiene. Outra coisa que se pode observar e com a qual muito se tem a aprender: nas destruições de florestas pelos ventos, as árvores nativas têm demonstrado ser as mais resistentes. As que caem logo têm sido as transplantadas de outras regiões pelo homem, as que compõem reflorestamentos realizados quase sempre por interesses espúrios.

As ajudas humanitárias exercidas nessas ocasiões são uma oportunidade de equilíbrio, isto é, países que espoliaram outros são levados a devolver parte dos bens em forma de doações, embora em geral essa parte seja mínima em proporção aos desvios passados. Gestos de auxílio aliviam débitos de um povo para com outro e de um indivíduo para com outro. A recuperação de áreas destruídas implica o exercício da solidariedade, e poucas ocasiões se apresentam tão propícias para o florescimento dessa virtude como as dos inevitáveis desastres naturais.

Mas por que as pessoas não percebem internamente o perigo que se avizinha? Por que são apanhadas de surpresa, quando poderiam preparar-se melhor ou fugir desses desastres? A resposta é que, embora avisos gerais sempre tenham sido dados, embora há séculos se venham anunciando as transformações pelas quais a Terra passará e embora ultimamente tais avisos tenham chegado a detalhes, pouca importância lhes é dada. O comportamento não muda, os maus hábitos permanecem, tudo prossegue como sempre. E, por não levarem em consideração esses avisos, as pessoas perdem o direito de intuir a hora da chegada dos desastres, para que se resguardem até certo ponto.

Extraído do boletim Sinais de Figueira, de Trigueirinho

Irdin Editora

www.irdin.org.br

www.vigiliapermanente.org

 

Luz sobre a Terra...

Furacões, inundações e terremotos têm ocorrido constantemente em várias regiões da Terra. De muitos modos esses desastres naturais podem ser encarados. De certo ponto de vista, pode-se dizer que a vida materializada nos lugares onde ocorrem é liberada para outras dimensões de existência. É uma limpeza que permite posterior renovação da Natureza, tão agredida pelo homem. Também quanto às pessoas que sofrem esses desastres, pode-se dizer que são liberadas de condições indesejáveis para o Espírito.

A Natureza, como Entidade inteligente, é capaz de destruir tudo o que não serve, que está desatualizado ou que afronta a integridade do Espírito. O desenvolvimento da consciência planetária, como um todo, não pode ser retardado por circunstâncias criadas pela presente civilização — condições subumanas de vida, de habitação, de abastecimento; laços afetivos viciados, inferiores ao estado que as almas estão preparadas para manifestar; anseios egoístas de satisfação de desejos sem levar em conta os demais e o meio ambiente. Assim, os desastres são um meio drástico de purificação.

Nessas manifestações da Natureza — das quais poucas áreas do planeta estão livres nesta época — não há conceitos morais ou sociais comuns; elas limpam, transformam, removem, dissolvem o que é negativo, com grande e profunda repercussão nos seres. Os principais efeitos de uma experiência forte como essa dão-se no interior das pessoas, no seu íntimo; nem sempre se revelam. Quando a destruição é vasta, pode haver profunda limpeza também no espaço etérico, com a colaboração dos ventos e das águas. Em tempos normais isso não é possível em grande proporção.

Há lições a aprender com esses acontecimentos, cada vez mais triviais e numerosos. Uma das primeiras é que, por lei, a Natureza recupera o espaço que lhe foi usurpado pelo homem. Assim, tendem a retornar ao curso original rios cujo trajeto foi mudado em nome da comodidade, do lucro ou de maior usufruto por parte de populações que normalmente desperdiçam água e não adquirem hábitos superiores de higiene. Outra coisa que se pode observar e com a qual muito se tem a aprender: nas destruições de florestas pelos ventos, as árvores nativas têm demonstrado ser as mais resistentes. As que caem logo têm sido as transplantadas de outras regiões pelo homem, as que compõem reflorestamentos realizados quase sempre por interesses espúrios.

As ajudas humanitárias exercidas nessas ocasiões são uma oportunidade de equilíbrio, isto é, países que espoliaram outros são levados a devolver parte dos bens em forma de doações, embora em geral essa parte seja mínima em proporção aos desvios passados. Gestos de auxílio aliviam débitos de um povo para com outro e de um indivíduo para com outro. A recuperação de áreas destruídas implica o exercício da solidariedade, e poucas ocasiões se apresentam tão propícias para o florescimento dessa virtude como as dos inevitáveis desastres naturais.

Mas por que as pessoas não percebem internamente o perigo que se avizinha? Por que são apanhadas de surpresa, quando poderiam preparar-se melhor ou fugir desses desastres? A resposta é que, embora avisos gerais sempre tenham sido dados, embora há séculos se venham anunciando as transformações pelas quais a Terra passará e embora ultimamente tais avisos tenham chegado a detalhes, pouca importância lhes é dada. O comportamento não muda, os maus hábitos permanecem, tudo prossegue como sempre. E, por não levarem em consideração esses avisos, as pessoas perdem o direito de intuir a hora da chegada dos desastres, para que se resguardem até certo ponto.

Extraído do boletim Sinais de Figueira, de Trigueirinho

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