"Trazer luz à obscuridade, transmutar ignorância em conhecimento, é colaborar com o processo de redenção do planeta."

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O Glossário Esotérico - 24/01/2011.

ARQUIVOS AKÁSHICOS (vide também AKASHA) - Conjunto de registros, existentes nos níveis internos, do desenvolvimento passado, presente e futuro de todas as partículas do cosmos. Esses arquivos são plasmados com a essência do som, o Verbo (vide SOM e VERBO), e  contêm a vibração de cada chispa de vida que se desprende do Incriado. Quando a chispa de vida se desprende, nela se imprime a síntese de toda a sua trajetória no universo, síntese que é uma nota - sua vibração registrada no Akasha. Do mesmo modo que a mônada abriga a luz que vivifica os corpos do ser (vide MÔNADA), o Akasha guarda o segredo da vida da substância que constitui cada um dos níveis inframonádicos. Para o homem, o Akasha representa as esferas espirituais do cosmos, e o aprofundamento do contato com elas dá-se quando sua consciência é absorvida na mônada. Todavia, esse aprofundamento é gradual; a princípio o seu contato com o Akasha proporciona percepções sobre a trajetória evolutiva individual, do próprio ser. Com o decorrer desse processo, chega a captar o propósito planetário e depois o solar, e a participar de modo criativo de sua realização. A partir desse ponto, não mais se pode dizer, que o ser seja um homem, no sentido que em geral entendemos esse termo, pois passa a fazer parte do reino espiritual. Referência para leitura: MIRNA JAD - Santuário Interior, AS CHAVES DE OURO e SEGREDOS DESVELADOS (Iberah e Anu Tea), do mesmo autor, Editora Pensamento.

ARQUIVOS ETÉRICOS - Vide ARQUIVOS AKÁSHICOS.

ARTE - Na sua acepção espiritual e evolutiva, esse termo significa a expressão da essência da beleza, da harmonia e do equilíbrio. Todavia, o homem distanciou-se dessa essência, e suas criações deixaram de ser instrumento de elevação da vida. desconectado dos níveis internos da consciência, apenas remaneja técnicas, forças e energias, e erroneamente dá ao resultado da sua experiência o nome de arte. A arte genuína, todavia, só se expressa por ele após o ingresso em uma etapa de consciência mais sutil. O reaparecimento da arte na civilização será de grande importância para a consolidação de vínculos de serviço do reino humano com entidades dévicas e com seres elementais,  e aproximará o homem ao reino espiritual (vide REINO DÉVICO, REINO ELEMENTAL e REINO ESPIRITUAL). Esse reaparecimento está intimamente ligado ao de níveis profundos a energia da harmonia e da beleza, a verdadeira arte permanece oculta, e prevalece os vícios e os hábitos da mente e dos sentidos. A essência da arte exerce influência nos diversos níveis de consciência do planeta, não só nos externos, onde pode manifestar-se como obras inspiradas, erigidas por intermédio do ser humano. Por isso, os que são canais para sua exteriorização sintonizam-se com o elevado grau de perfeição e ordem que devem refletir. O observador transforma a arte, a arte transforma o observador. O indivíduo é o canal de manifestação, sua consciência interna é o regente da obra. A fonte de inspiração para tudo que é novo e genuíno é contatada internamente e este deve projetar-se no mundo concreto. A perfeita interação da realidade com a obra que a espelha é como um caleidoscópio que, seguindo o ritmo da lei criadora, está em contínua transformação. Participar deste processo significa  estar receptivo, sem nada reter, sem se fixar em coisa alguma, por mais positiva que seja. Quando essa interação se consuma a ponto de o próprio ser tornar-se reflexo fiel da realidade interna, a nova arte surge. Toda expressão desse ser será arte; a arte estará nele e à sua vida se terá unificado. Assim, as chamadas formas artísticas lhe serão desnecessárias. Portanto, as transformações requeridas para o aparecimento de uma nova arte não dizem tanto respeito ao meio pelo qual ela se apresentará, mas sim à capacidade de quem a exprime e observa. O nível de contato e de focalização da consciência do ser deve expandir-se, e disso decorrerá a forma que a verdadeira arte tomará nos níveis concretos. Referência para leitura: HISTÓRIA ESCRITA NOS ESPELHOS (Princípios de comunicação cósmica) e O NASCIMENTO DA HUMANIDADE FUTURA, do mesmo autor, Editora Pensamento.

ÁRVORE DA VIDA - Uma árvore pode representar, no mundo interno do homem, o poder superior que permite a perpetuação da existência. Na tradição de muitos povos existem árvores sagradas, e algumas delas tornam-se símbolos mundiais, como, por exemplo, a figueira, que foi venerada no Oriente e no Ocidente, por budistas e cristãos. A Árvore da Vida não propriamente uma planta, mas um símbolo genérico da capacidade de a vida desenvolver-se harmoniosamente e produzir flores e frutos a partir dos elementos materiais que o planeta oferece. Esse é um conseguimento que a humanidade em geral ainda alcançará, e por isso esse símbolo permanece atual e estimula uma realização a ser consumada.

Continua...

LUZ E PAZ!!!

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