"Trazer luz à obscuridade, transmutar ignorância em conhecimento, é colaborar com o processo de redenção do planeta."

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

MENSAGEM DE P’TAAH-Novembro de 2010

P'taah através de Jani King
Novembro de 2010


Questionador 1: P’taah, a minha filha de 30 anos foi demitida do seu emprego recentemente, e o medo que eu experienciei foi surpreendente. Tenho certeza de que não foi tão intenso quanto o medo dela, mas temos uma forte ligação como mãe/filha. Eu fiquei me lembrando do que você disse sobre a respiração através do medo. Apesar de que isto fosse realmente difícil, eu fui capaz de respirar pelo menos algo disto, mas eu gostaria dos seus comentários sobre a situação.

P’taah: Perceba, amada, isto se refere à soberania, não é?

Questionador 1: É, e mais do que qualquer coisa, isto é provavelmente o que mais me ajudou, a lembrança de que ela é um ser soberano e poderoso em seu próprio direito.

P’taah: Certamente. E quando você olha para a vida dela, desde o tempo em que ela era realmente uma pequena criança, você pode ver o padrão de como ela se revelou e como ela fez escolhas soberanas.

Na verdade, também, quais foram as dádivas destas escolhas em sua vida. Como ela cresceu. Como ela veio a saber mais sobre quem ela é. Como ela aprendeu que determinadas escolhas trazem este resultado e outras escolhas trazem outros resultados. Assim é que cada um de vocês cresce e quando cada um de vocês estende esta escolha soberana, vocês aprendem.

E aqueles que chegaram a este novo modo de pensar e de compreender que vocês criam a sua própria realidade, absolutamente, assim é que então, vocês podem começar a mudar o modo com que fazem as escolhas. Em outras palavras, vocês podem fazer escolhas a partir da soberania, ao invés do medo, e também chegarem à compreensão de que aquilo que vocês criam, é uma dádiva.

Realmente, a este respeito da filha, há algo muito benéfico em relação a esta situação. Afinal, de certo modo, este seu medo é totalmente irracional, não é?

Questionador 1: Oh, é. Mas é muito real, ao mesmo tempo.

P’taah: Absolutamente.

Questionador 1: E isto dominou de tal forma o meu ser, que isto é tudo o que eu poderia pensar. Foi mesmo um esforço respirar, porque o medo era muito avassalador em meu peito.

P’taah: Saiba, amada, o medo não tinha a ver com a filha, realmente. Afinal, a sua filha passará fome?

Questionador 1: Não (ri). Não, definitivamente, ela não morrerá de fome.

P’taah: Então, qual é o grande drama?

Questionador 1: Oh. (faz uma pausa). Eu não sei, eu tenho que pensar nisto.

P’taah: Realmente, não olhe para a história da filha, amada. Trata-se do medo, do medo irracional, que surgiu, tocando alguns espaços dentro de você, em sua história, não na história dela.

Questionador 1: Não. Sim, eu compreendo exatamente o que você quer dizer.

P’taah: Está bem, assim isto é para que você contemple.

Questionador 1: Eu, definitivamente, farei isto. Grata.

Questionador 2: E quanto à soberania sob este aspecto? Não seria uma escolha soberana de sua filha e ela não poderia dizer: “Eu gostaria de permanecer neste emprego?” Assim, por que isto aconteceu que ela não pudesse escolher isto conscientemente? Onde está então a soberania, a este respeito?

P’taah: A soberania é como você fica com aquilo que está ocorrendo que está ostensivamente além do seu controle. Quando você criou ou co-criou, a algum nível, uma situação, tal como o término de um emprego, você pode dizer: “Bem, isto não é culpa minha.” Entretanto, você tem uma reação emocional a isto e, assim, é parte de sua criação, ainda que não seja consciente.

Assim, a soberania vem de como você escolhe estar com esta circunstância, com este evento co-criado. E nenhum de vocês pode ver nos cantos, mas o que você pode absolutamente ter, é a fé de que aquilo que ocorre pode ser uma dádiva e um grande benefício para você.

E, você sabe, a maior parte de vocês, conhece todas as possibilidades e probabilidades, e algumas vezes, é necessário criar algo assim, a fim de criar aquilo que traga mais benefícios, maior aventura, mais divertimento, algo absolutamente maravilhoso!

Questionador 2: Assim, você usa a palavra “soberania” de uma forma que significa manter o seu equilíbrio e se motivar com tal situação.

P’taah: Nós a usamos de um modo que você tem a liberdade de escolher como você ficará com quaisquer circunstâncias que crie ou co-crie. Você pode entrar em depressão. Você pode entrar em um grande medo. Você pode ficar rodando, semelhante a uma galinha sem cabeça, e lamentar muito e ter uma grande piedade. Ou você pode dizer: “Bem, isto foi um pouco chocante, mas compreendo que isto será para o meu benefício. Que nesta circunstância há um presente para mim se eu puder permiti-lo.” E isto é chamado de se entregar ao que é. Você compreende?

Questionador 1: Outro aspecto que me impressionou é que quando duas pessoas estão envolvidas, a soberania também significa que o problema dela não é meu, ainda que isto seja algo que eu tenha sido levada a fazer. Certamente, é muito para mim, sentir que eu preciso corrigi-lo. A soberania também implica que isto não é o que eu sou responsável por fazer.

P’taah: Não é da sua conta. Sua parte é ser um apoio amoroso. Estar no não julgamento e estar lá para o auxílio e os cuidados, se isto for necessário, sem entrar na história de “Oh, pobre de mim, eu perdi o meu emprego!”

Questionador 1: Sim. Foi fascinante porque eu estive prestando atenção para que não entre nos dramas de outras pessoas. Eu fiquei muito orgulhosa de como eu enfrentei bem algumas situações que tinham consistentemente me envolvido por muitos e muitos meses. Eu pensei realmente que eu estava sendo presa nos dramas de outras pessoas quando então isto aconteceu. Certamente, isto me fez compreender que há sempre outra camada da cebola.

P’taah: Realmente. Isto é o que é chamado de expansão, amada!

Assim, amados, é o suficiente no momento para este dia. Nós lhes agradecemos por esta oportunidade e por esta alegria de estarmos com todos vocês. Até que estejamos juntos, novamente, nós nos despedimos com o maior amor,

Namastê.

P’taah

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Jani King
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www.ptaah.com
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br

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