"Trazer luz à obscuridade, transmutar ignorância em conhecimento, é colaborar com o processo de redenção do planeta."

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

CRIANÇA E FUTURO





A criança, hoje, - abençoado solo arroteado que aguarda a semente da fertilidade e da vida - necessariamente atendida pela caridade libertadora do Evangelho de Jesus, nas bases em que Allan Kardec o atualizou, é o celeiro fecundo, que se abarrota de esperanças para o futuro.

Criança que se evangeliza - adulto que se levanta no rumo da felicidade porvindoura.

Todo investimento de amor, no campo da educação espírita, tendo em vista a alma em trânsito pela infância corporal, é valiosa semeação de luz que se multiplicará em resultados de mil por um...

Ninguém pode empreender tarefas nobilitantes, tendo as vistas voltadas para a Era Melhor da Humanidade, sem um vigoroso empenho na educação espírita do pequenino da atualidade.

Embora ele seja um espírito em recomeço de tarefas, reeducando-se, não raro, sob os impositivos da dor em processo de carinhosa lapidação, é oportunidade ditosa, que surge como desafio para o momento e promessa de paz para o futuro. Isto, porque sabemos que a infância é ensejo superior de aprendizagem e fixação, cabendo-nos o mister relevante de proteger, amparar e sobretudo de conduzir as gerações novas no rumo do Cristo.

Esse cometimento desafio é-nos grave empresa, por estarmos conscientizados de que o corpo é concessão temporária e a jornada física um corredor por onde se transita, entrando-se pela porta do berço e saindo-se pela do túmulo, na direção da Vida Verdadeira.

A criança, à luz da Psicologia atual, não é mais o "adulto em miniatura", nem a vida orgânica representa mais a realidade única, face às descobertas das modernas ciências da alma.

Ao Espiritismo, que antecipou as conquistas do conhecimento, graças à revelação do Imortais, compete ao superior ministério de preparar o futuro ditoso da Terra, evangelizando a infância e juventude do presente.

Em tal esforço, apliquemos os contributos da mente e do sentimento, evocando o Senhor quando solicitou que deixassem ir a Ele as criancinhas, a fim de nelas plasmar, desde então, mais facilmente e com segurança, o "reino de Deus" que viera instaurar na Terra.

(De: "Compromissos Iluminativos" , de Divaldo P. Franco - Espírito Bezerra de Menezes).

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