"Os sábios não se afligem nem pelos vivos nem pelos mortos. Jamais deixei de existir, nem tu, nem estes condutores de homens; nenhum de nós jamais deixará de existir no futuro" (Bhagavad-Guitâ)... Deus que está em toda parte, aqui se faz presente pela demonstração de amor!
"Trazer luz à obscuridade, transmutar ignorância em conhecimento, é colaborar com o processo de redenção do planeta."
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Quando a percepção é mais forte que a plenitude da mente
Quando a percepção é mais forte que a plenitude da mente
Quando a percepção é mais forte que a plenitude da mente, reconhecemos várias aparências e criamos conceitos como “corpo”, “gato”, “casa” ou “pessoa”…
Em uma noite limpa, vá para fora, olhe o céu, e veja se encontra a Ursa Maior. Para a maioria das pessoas, essa é uma constelação familiar, fácil de destacar de todas as outras estrelas. Mas há realmente uma Ursa Maior lá em cima no céu? Não há nenhuma Ursa Maior lá em cima. “Ursa Maior” é um conceito.
Humanos olharam, viram um certo padrão e criaram um conceito em nossa mente coletiva para descrevê-lo. Esse conceito é útil pois ajuda no reconhecimento da constelação. Mas também há um outro, menos útil, efeito.
Ao criarmos o conceito “Ursa Maior”, separamos essas estrelas de todo o resto e, então, nos apegamos a idéia de separação, perdendo o senso da amplitude do ceú noturno, de sua unidade.
A separação existe no céu? Não. Nós a criamos através de um conceito. Algo muda no céu quando compreendemos que não há nenhuma Ursa Maior? Não.
Joseph Goldstein, em “Insight Meditation”. Tradução da newsletter Tricycle’s Daily Dharma, de 1º de novembro, 2006.
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