Através de nosso auto-apego, nossa completa identificação com o conceito de “eu”, perpetuamos o samsara. Todos nós procuramos constantemente maneiras de satisfazer nossos desejos, achando que isso vai
trazer felicidade. Nossa existência é baseada em nosso desejo obsessivo de
encontrar satisfação. Nossa fome, como a de um viciado, é desgastante e
insaciável, assim temos êxito apenas em plantar sementes de mais miséria. Se,
no lugar disso, nos dedicarmos a satisfazer os desejos dos outros, nossa
ausência de ego, amor e compaixão vão se tornar o remédio que nos cura de nosso
vício e traz o estado de perfeita saúde chamado iluminação.
Chagdud Tulku Rinpoche, em “Change of Heart“.
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