"Trazer luz à obscuridade, transmutar ignorância em conhecimento, é colaborar com o processo de redenção do planeta."

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

continuação ... O ESPÍRITO DE DUAS OBRAS


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“A doutrina esotérica não é só uma ciência, uma filosofia, uma moral, uma
religião. Ela é a ciência, a filosofia, a moral e a religião, das quais todas as outras
não passam de preliminares ou degenerescências, expressões parciais ou falsas,
segundo para elas se encaminham ou delas se afastam.” - G. I.

Exatamente como diz o Autor de OS GRANDES INICIADOS. Porque a Ciência
Secreta - como era chamada a Sabedoria de Portas Fechadas que o Cristo, a preço de
Sua vida, veio transformar em Verdade para toda a carne - era, é e será sempre o
fundamento de toda a Ciência. Ela começa com o Princípio Criador, daí derivando tudo,
Nele tudo se movimentando e Nele mesmo tudo tendo a sua finalidade.

A Excelsa Doutrina, como é melhor chamá-la, contém tudo em si mesma. Ao
Espiritismo cumpre fazê-la conhecida na Terra inteira, porque sendo ele a Restauração
do Cristianismo, que por sua vez é a Síntese das Revelações, tudo contém das antigas
iniciações, dos antigos esoterismos.

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“Nesta série, Rama não nos revela senão os aspectos do templo. Crisna e Hermes
fornecem-nos a sua chave. Moisés, Orfeu e Pitágoras, revelam-nos o seu interior.
Jesus Cristo representa o santuário” - G. I.

Do Templo da Verdade o Cristo é a Consumação Final; é o espírito elevado ao
ponto de Uno com o Pai, e é a matéria do Seu perispírito elevada ao grau de Luz Divina,
que os antigos iniciados sabiam ser a primeira manifestação de Deus ou o segundo
estado de Deus.

Esta realidade não caberá jamais na mente da imensa maioria dos crentes em geral,
como não ficará bem posta na mente dos que se julgam “mestres em Israel”, nada mais
sabendo, entretanto, do que o coscorão da Excelsa Doutrina. Para penetrar estas
realidades, cumpre que o santo desconfie de sua santidade e que o sábio desconfie de
sua sabedoria.

Caso contrário, por sectarismo ou vaidades de posição, mais preferirão ensinar a
Deus do que aprender com Deus. Quem quiser ver muito disto, poderá ver, sem esforço
algum, em todos os credos da Terra. Porque aqueles que, sendo míopes, mal conseguem
ver um mosquito, em conseqüência da própria miopia, para si mesmos pretendem estar
vendo o Infinito.

E Deus livre os seus contraditores.

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“Quando a Ciência souber e a Religião puder, o homem acionará com uma
energia nova.” - G. I.

A Verdade é a Religião, sendo que a Verdade Espiritual contém a Verdade Integral,
porque do Espírito Total é que tudo deriva. No dia em que a Ciência das coisas
materiais, por evolução, encontrar a Ciência Espiritual, fazendo junção e se
apresentando como UNIDADE, a Humanidade terrícola estará às portas da cristificação.

Cristificação é união com a Verdade, não é mistifório religiosista, como sói parecer a
muitos.

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“Três coisas há que são primitivamente contemporâneas - Deus, a Luz e a
Liberdade.” - G. I.

Quem quiser estudar as tradições esotéricas, a Sabedoria de Portas Fechadas,
encontrará o Ideal acima indicado a reger o pensamento humano. Depois vieram as
clerezias idólatras, marchando passo a passo com os politiquismos sanguinários, tendo a
Chama da Verdade sumido, para tomarem o seu lugar as mais grosseiras e repugnantes
simulações. Estas, entretanto, sempre tiveram um condão - manter o bolso, o estômago
e a vaidade dos senhores de clerezia.

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“Ele aparece-nos na pitonisa escandinava, na voluspa do Eda, nas druidisas
célticas, nas adivinhas que acompanhavam os exércitos germânicos e decidiam o dia
das batalhas, e até nas bacantes trácias que sobrenadam na lenda de Orfeu. A vidente
pré-histórica continua-se na pitonisa de Delfos.” - G. I.

O profetismo é a Palavra de Deus. O Velho Testamento, continuação, através de
Manu, de Moisés e dos Profetas, das tradições esotéricas pré-históricas, bem demonstra
esta assertiva, pois centenas de vezes ele repete a ação dos videntes ou Homens de
Deus.

E o Cristo veio para derramar sobre a carne o Espírito Profético.

Só resta, portanto, cultivar a Revelação nos quadros da Moral e do Amor. Feito
isso, todos os engodos exteriorísticos irão passando, entrando a Humanidade para a Era
da adoração de Deus em Espírito e Verdade, até atingir o grau crístico, o estado de
sintonia, tendo por altar o Saber e a Virtude.

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“A corrente semítica e a corrente ariana são como dois rios pelos quais nos vêm
todas as nossas idéias, mitologias e religiões, artes, ciências e filosofias. Cada uma
dessas correntes é como que a portadora duma concepção oposta da vida, cuja
reconciliação e equilíbrio formariam a verdade.” - G. I.

A centelha saiu da Unidade Divina e mergulhou na Diversidade, na Manifestação
Infinita. Somente por evolução retornará ao conceito de Unidade e depois à condição de
Unidade Vibratória. Portanto, durante a caminhada através de reinos, espécies e
famílias, através de contendas psicológicas e conceptivas, irá galgando a unicidade
consciente. E assim sendo, quem começou sabendo e fazendo coisas muito erradas,
terminará sabendo, fazendo e ensinando a saber e a fazer, tal e qual como o Cristo fez.

A Terra já mudou cinco vezes de configuração geográfica, e muitíssimas vezes
mais de características demográficas, morais e psicológicas em geral. É fermento em
processo de levedação segundo a parábola de Jesus.

Como em Deus tudo é Eterno, Perfeito e Imutável, cumpre a cada filho seu o dever
de marchar para o seu mesmo Centro Originário. Por ali começou a se movimentar e por
ali mesmo se reencontrará religado em Espírito e Verdade. O olho interno, quando se
converte em luz esplendente, significa o filho a se reencontrar com o Pai Divino.

Feita esta Celeste Conexão, penetrado o Santuário da Divina Ubiqüidade, os
conceitos de Espaço e de Tempo desaparecem, tudo é Onipresença Viva entre o Pai e o
filho.

Não são duas raças a fazer união conceptiva; é cada centelha em particular a fazer a
Celeste Conexão, para que a Terra inteira se torne aquela Jerusalém de todo sem
fronteiras.

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“A Índia e o Egito foram duas fecundas mães de religiões. Possuíram o segredo
da alta iniciação.” - G. I.

A alma da iniciação sempre esteve representada nestas palavras - Moral, Amor,
Revelação, Saber e Virtude.

Os efeitos dessa cultura desdobravam-se nestas palavras - Essência, Existência,
Movimento, Imortalidade, Responsabilidade, Reencarnação, Revelação, Habitação
Cósmica e Sagrada Finalidade.

Clericalismos e salamaleques idólatras foram aparecendo depois, fazendo a
Humanidade chafurdar em ignorâncias, erros e crimes.

Pela sua elevação em conhecimentos gerais, cada centelha irá sabendo mais sobre
cada palavra; irá invadindo a essência de cada uma e se tornará um filho de Deus cada
vez mais Uno.

Os informes podem ser dados por terceiros, como eram dados e continuam a ser
dados; mas a realização interior cumpre a cada um. A Luz de Deus não pode ser
adquirida de terceiros. Quem não a consegue por si mesmo, nunca a terá.

A Luz de Deus cada qual a tem nos seus fundamentos; por isso mesmo que cada um
tem obrigação de iluminar o olho interno, de pô-lo a esplender. Quem pelo Saber e pela
Virtude não o fizer, de outro modo não o fará.

Cada centelha espiritual em processo evolutivo é um Cristo em desabrochamento, é
um sol espiritual em expansão.

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“Tal como os raios duma mesma circunferência, todas essas tradições partem
dum centro comum, a que se pode chegar seguindo a sua direção. Então, para lá da
Índia dos Vedas, para lá do Irã de Zoroastro, na alvorada crepuscular da raça
branca, se verá surgir das florestas da antiga Cítia o primeiro criador da religião
ariana, cingido pela sua dupla tiara de conquistador e de iniciado, e ostentando na
mão o fogo místico, o fogo sagrado, que iluminará todas as raças.” - G. I.

Aos espíritos de boa vontade advertimos, concitando ao estudo da História das
Revelações, reagindo contra um certo número de elementos que, pretendendo mestria,
embora incapazes de ir além da mediocridade, desaconselham tais estudos porque vêem
os discípulos lhes passando à frente. Cada qual deve estudar quanto possa, e sem dar
atenção a pretensos “mestres em Israel”, gente escrava de um “teto” limitador, gente
que pensa ser o Espiritismo - a Ciência da Vida Integral - apenas a mediocridade de que
são portadores.

O centro Comum da Iniciação era o conhecimento daquelas palavras transcritas no
ponto anterior. Deus era Imanifesto em Sua Infinita Profundidade e Manifesto como
Criação. A partir desta Matriz Originária, tudo o mais eram questões de minúcias e
pormenores.

O Espiritismo, como Súmula das Revelações, não é e nunca será escravo de
concepções confinadas.

Haja respeito por estas palavras - Moral, Amor, Revelação, Saber e Virtude.

Respeito significa vivência, ação social, tudo transformado em trabalho fiel. E títulos
exteriores e bazófias, em Espiritismo, nada representam.

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“Os citas e os celtas encontraram os deuses, os espíritos múltiplos, no fundo dos
seus bosques. Foi ali que eles ouviram as vozes reveladoras, que sentiram os
primeiros arrepios do Invisível, as primeiras visões do Além.” - G. I.

E da Revelação, da comunhão com o mundo espiritual, nasceram os primeiros
documentos, as primeiras lições bíblicas. A verdade espiritual era a Religião.

É por isso que, muitíssimo mais tarde, ainda chamando “deuses” aos espíritos,
vemos o Velho Testamento apresentando o Sagrado Princípio de modo individual,
pessoal e a falar com os homens. Deuses eram chamados os espíritos, fica bem
acentuado, e o Ser Infinito, Deus, jamais falou humanamente com homem algum. As
manifestações do Ser Impessoal dão-se por meio dos Cristos, dos espíritos que se
tornaram sintônicos, vibratoriamente em paridade com Ele.

Fenômeno estranho deu-se com o Cristo, cujo maior lance foi a Transfiguração, o
contato com Moisés e Elias, todos brilhando divinamente, e não com Deus, com o Ser
Divino e Impessoal, total em infinidade. Por isso, para não diminuir o Cristo diante de
outros Grandes Reveladores, fizeram Jesus passar pelo próprio Deus. Assim, um golpe
de estratégia foi aplicado, para resolver uma situação delicada.

Jesus, como Cristo, não precisava e não precisa disso, pois a Sua conduta
missionária fora batizar em Revelação, generalizar a comunicação dos espíritos, e
deixar o molde da ressurreição final em Luz, Glória e Poder, sem pretender ser o
Espírito Infinito, a Divina Essência do Universo.

Ser uno com o Pai é uma coisa, ser o Pai é outra. Para uma gota do Oceano
evidenciar a Essência do Oceano, isso é comum e normal; mas para uma gota do
Oceano passar pelo Oceano inteiro, isso está muito errado. Quem cometeu o erro não foi
Jesus, foram os homens, nem sempre com felizes intenções, pois desejaram ficar no
meio como vendilhões de idolatrias e fabricantes de muitos outros erros.

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O DESPERTAR DA ALMA

Centelha Divina, de Deus emanada, feita para a Luz,
Que inconsciente partes, rumo da Glória,
Trabalha e progride, caminha e avança, porque de flux,
Não é que serás Poder, expondo a Vitória.
Trabalho não é Dor, Ciência não é praga ou maldição,
Virtude não é lamento, não é tormenta,
E aquele que a Lei de Deus vive, de Deus tem bendição,
Porque o Amor é a arma que o Mal afugenta.
Se nos rincões embrionários o automatismo te dominava,
E nos intermediários o instinto te regia,
Agora que és consciente, inteligente e culta, sai da lava.
Honra a Divina Paternidade, a Sacra Essência que é Pia,
Que desde remotíssimos tempos profetizava,
A Palavra de Deus, a Revelação que bem assim te queria.

- 153 -

O SOL ESPIRITUAL

Não descambes, alma andante, aos feios vícios,
Antes foge, o quanto antes, dos atos imundos;
Fora do Amor e da Virtude, forjam-se malefícios,
Cavam-se abismos, encontram-se infernos profundos.
Teu Pai é Deus, o Senhor dos Espaços Infinitos,
És d'Ele filho, e tens em ti as marcas do Amor;
Desperta pois, irmão, para os interiores benditos,
Seguindo os ensinos do Cristo, do Amigo e Senhor.
Afasta de ti a toda idolatria, vem e caminha,
Segundo os Mandamentos da Lei, do Código Divino;
E se a quiseres viva, exemplo da fé já minha,
Então vive o Evangelho, doutrina-te, ó menino!

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“Ao mesmo tempo, o templo alarga-se; as suas colunas sobem até ao céu; a sua
abóbada perde-se no firmamento. Então, Rama, arrebatado pelo seu sonho, viu-se
transportado ao cimo de uma montanha, sob o céu todo estrelado. De pé, junto a si, o
seu Gênio explicava-lhe as constelações e fazia-o ler, nos sinais acesos do Zodíaco, os
destinos da humanidade.” - G. I.

Rama foi o fundador da Astrologia. Seja qual for o grau de influência do
magnetismo cósmico sobre as criaturas, o certo, que temos obrigação de respeitar, é que
todas as grandes verdades de caráter espiritualista, que foram transmitidas aos homens
comuns, vieram por meio de alguns homens excepcionais. Neste caso temos, uma vez
mais, o fenômeno mediúnico ou espírita a servir de alicerce. Rama fora arrebatado em
espírito e instruído pelo seu Guia ou Gênio.

- 155 -

“Na sua guerra contra os povos e os reis djambus, como então se chamavam,
Ram, ou Rama segundo os orientais, emprega meios aparentemente miraculosos,
porque estão fora do alcance das faculdades ordinárias da humanidade, mas que os
grandes iniciados devem ao conhecimento e aperfeiçoamento das forças ocultas na
natureza.” - G. I.

Em primeiro lugar, entre fenômenos mediúnicos e milagres há uma só diferença - é
que os fenômenos mediúnicos sempre existiram e os milagres jamais. Ao que os ignaros
chamam milagre, fenômeno sem causa própria, a Verdade proclama como ação de
espíritos, através de criaturas dotadas de certas faculdades.

Estas certas faculdades são da natureza do espírito, em combinação com certas
influências fisioenergéticas dessas pessoas. Entre os desencarnados, os encarnados, as
faculdades mediúnicas e as influências fisioenergéticas é que se processam os
fenômenos.

Os grandes iniciados não se fizeram na carne, em uma vida; eles vieram de outras
vidas, de realizações antanhas. Os Cristos não se fazem na Terra, de uma feita. No
Espaço e no Tempo, nos Mundos e nas Formas, enfrentando Condições e Situações é
que eles se forjam. É o destino de todos os filhos de Deus.

- 156 -

“Os reis e os enviados dos povos ofereceram-lhe o poder supremo: ele pede um
ano para refletir, e de novo tem um sonho. O Gênio que o inspirava fala-lhe durante
o sono.” - G. I.

Na grande visão de última hora, ao contrário de Jesus e de outros que a tiveram nas
primeiras horas, Rama foi advertido sobre os perigos do Reino do Mundo. É muito bom
recomendar tais leituras aos espíritas em geral, mormente aos dirigentes de Casas
Espíritas, pois reina entre eles o gosto pelo Espiritismo Tabelado, tipo engarrafado ou
feito em pílulas, comportando apenas meia dúzia de sentenças doutrinárias. O que
passar disso, dizem que não é Espiritismo.

Entretanto, os textos todos, de todas as Bíblias da Humanidade, provam o
fenômeno mediúnico como base de todas as Grandes Revelações. E quem mais sabe,
sobre a Restauração do Cristianismo, pode afirmar que atrás de Elias, ou Kardec, o
Codificador, estiveram as Legiões do Senhor, os Grandes Iniciados em ação, para que o
Espiritismo viesse a constituir a Síntese das Revelações.

Se uma lei tem o direito de reivindicar o Alicerce da Verdade, essa lei é o
Mediunismo ou Profetismo. E se alguém quiser apelar para o mesmo Alicerce, ele se
mostrará vivo e presente, pronto a dar sempre o seu eterno testemunho.

- 157 -

“O meu reino não é deste mundo.” - Jesus

O Diretor Planetário assim afirmou, depois de todos os Grandes Reveladores terem
dito e feito, pouco mais ou menos, a mesma coisa. O Reino da Plenitude Espiritual é o
Avesso do Mundo.

Todas as Escolas Iniciáticas ensinavam assim, fazendo ver que o curso das vidas
devia normalmente conduzir as almas à Sagrada Finalidade. Esta implicava e implica na
vitória sobre a lei dos renascimentos e das mortes.

Conseqüentemente, quem ganha num Reino perde no outro e vice-versa. Logo, é de
bom alvitre fazer da matéria bom uso, nunca porém adorando-a. Quem se curva diante
da matéria ou do mundo, ao invés de apenas usá-los bem, a si mesmo se desmerece.

Lede e comparai Rama com Jesus, na Grande Visão da Tentação.

- 158 -

“Ora, sabei-o, a alma que encontrou Deus libertou-se do renascimento e da
morte; da velhice e da dor, e bebe a água da imortalidade.” - G. I.

Quando Crisna assim disse, o Védico-Budismo já o dizia de muitos milhares de
anos. Era a alma encarada por três aspectos - Origem, Processo Evolutivo e Sagrada
Finalidade.

E assim foi o antiqüíssimo ensino seguindo o seu curso, até encontrar em Cristo a
sua homologação final. Cabe aqui repetir aquelas palavras fundamentais, a Chave da
Sabedoria - Essência, Existência, Movimento, Imortalidade, Evolução,
Responsabilidade, Reencarnação, Revelação, Habitação Cósmica e Sagrada Finalidade.

Em Doutrina Organizada, temos a Moral, o Amor e a Revelação.

Quem melhor souber discernir e vivê-las, tanto mais estará perto da libertação final.
Simulacros, sacramentismos e idolatrias nada resolvem.

- 159 -

“Porque aquele que encontra em si mesmo a sua felicidade, a sua alegria e, em si
mesmo também a sua luz, identifica-se com Deus.” - G. I.

Eis a Celeste Conexão levada a termo, o fim da escalada biológica, a cristificação, a
unidade consumada, com a individualidade permanente. E para atingir essa colimação,
naqueles antiqüíssimos tempos, o conceito era este:

“Donde nasceu a alma? Ela existe nos que vêm para nós, ela regressa nos que se
vão e tornam a voltar.” - G. I.

A reencarnação, como outras leis básicas, explica fatos da vida e testemunha a
inteireza da Justiça Divina. O homem que se eleva em conhecimentos fundamentais,
esse nunca será um clérigo, porque aprendeu a respeitar a Vontade de Deus. Através do
conhecimento, ele procurará amar a Deus em Espírito e Verdade, dando assim dignos
frutos pelo exemplo, conforme a advertência de Jesus. Quanto aos espíritos inferiores,
homens medíocres, eles darão para clérigos, idólatras, simuladores, assassinos de
Profetas e crucificadores de Cristos.

- 160 -

“Desde tempos imemoráveis, que esses ascetas habitavam em ermidas, no fundo
de florestas, à borda dos rios, ou pelas montanhas, perto dos lagos sagrados. Viviam
sós, ou reunidos em confrarias, mas sempre unidos no mesmo espírito. Reconheciamse
neles os reis espirituais, os senhores verdadeiros da Índia. Herdeiros de velhos
sábios, dos ríxis, só eles possuíam a interpretação secreta dos Vedas. Neles vivia o
gênio do ascetismo, da ciência oculta, dos poderes transcendentais.” - G. I.

A Raiz do Profetismo está nos Vedas, pois foi lá que o foi buscar Henoch, o Grande
Patriarca de antes do dilúvio, antes do desaparecimento da Atlântida. O que chamavam
de poderes ocultos e transcendentais, nada mais era do que o Mediunismo ou culto das
faculdades mediúnicas.

Ainda que fosse por mero respeito às nossas mesmas encarnações remotíssimas,
muitos dos que ora se julgam espíritas, pelo simples fato de conhecerem quatro ou cinco
sentenças de última hora, deviam lembrar o Profetismo Histórico, e deixar na mente
atacanhada um lugarzinho para esse preito de gratidão.

No vértice dos Eventos Reveladores, considerar a função missionária de Jesus, o
Derramador do Espírito, Aquele que veio transferir para toda a carne o direito de
conhecer e cultivar a Revelação, a Fonte da Verdade.

Mais aquém, considerar a obra de Elias, ou Kardec, repondo as coisas no devido
lugar, tendo atrás de si aquelas mesmas Legiões do Senhor, o Espírito da Verdade.

Com ou sem o apoio dos mal informados, aqui fica o nosso preito de gratidão. A
Trilha Profética sempre esteve nas mãos do Cristo Planetário e das Legiões da Verdade.

Esta realidade, nenhum tacanhismo ignaro e sectário poderá jamais destruir.

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