"Trazer luz à obscuridade, transmutar ignorância em conhecimento, é colaborar com o processo de redenção do planeta."

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

continuação ... O ESPÍRITO DE DUAS OBRAS


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Os três sentidos da Lei de Deus - Moral, Amor e Revelação. A Moral harmoniza e
dignifica, o Amor sublima e diviniza e a Revelação adverte, ilustra e consola. A Lei de
Deus é Cósmica, é Universal, é Eterna e Imutável. Nunca deixarão de existir os três
sentidos da Lei, enquanto houver Criação. A Lei é a Trilha dos Cristos e a Matriz dos
Livros Sagrados.

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Não é honesto falar em uma Bíblia, pois as Bíblias últimas derivam das primeiras,
dos primeiros documentos que vieram ter às mãos dos encarnados, por intermédio de
alguns seres dotados de faculdades, por efeito de espíritos, anjos ou almas
comunicantes.

Se as Bíblias maiores ou mais famosas são onze, por milhares de documentos se
contam os escritos ditos Sagrados. Entretanto, a Popol-Bug e o Livro dos Mortos
formam na dianteira das Bíblias todas, pois a primeira deriva da civilização atlante e a
segunda vale por sua continuação. A famosa civilização egípcia é apenas reflexo da
civilização atlante.

Manu fez uma sinopse deveras interessante, uma codificação valiosa, pois fez um
extrato daquilo que havia de melhor sido revelado, até então. Seu espírito de síntese foi
genial, como soem ser todos os codificadores. Atrás deles funcionam as Legiões do
Senhor, o chamado Espírito da Verdade, e eles apresentam as linhas mestras, as chaves
doutrinárias.

O segundo grande codificador foi Moisés, que inclusive tornou a transmitir o
Código Divino, tendo sido também o primeiro batizador coletivo da Revelação. Os Dez
Mandamentos datam de mais de duzentos mil anos. E o primeiro batismo de Espírito
está relatado no capítulo onze do Livro de Números.

Todos os ensinos contidos nas demais Bíblias, nos demais chamados Livros
Sagrados, partem daqueles dois. O Védico-Budismo deu o primeiro, tendo a Raça
Atlante contribuído fundamentalmente para isso; os continentes eram ligados e os
primeiros Grandes Reveladores nela viveram, não sendo a Índia mais do que
continuação, assim também como o Egito de eras posteriores.

Os autores dos Livros Sagrados, portanto, foram milhares; e de longe em longe
surtia um grande codificador. Assim foi, assim é, assim irá sendo, até a consumação
evolutiva do Planeta. Pouco importa o que venham a pensar certos homens, aqueles que
sempre se apresentam pensando que são os juízes e fiscais do próprio Deus!...

De Moisés a Jesus-Cristo muitas coisas aconteceram; e aquilo que realmente
importa ser conhecido, neste livreco está relatado. Quem o souber ler, ficará com o
Espírito das Revelações e com as Chaves da Verdade. O Verdadeiro Livro Sagrado é a
Obra Divina, é a Criação! Está escrito desde a Eternidade e seus capítulos e versículos
são as leis do Senhor! Os mundos infindos e as vidas é que lhe são as páginas gloriosas!

As Bíblias são a História do Mediunismo ou Profetismo; seus altos e baixos
derivam dos altos e baixos daqueles que as revelam; importa saber discernir entre o que
veio da Mensageiria Superior e aquilo que houve de ingerência humana. Não é
suficiente ler a Bíblia ou as Bíblias; o mais importante é saber ler. De tal modo a
ignorância grassa no mundo, que os donos de religiões transformam os Livros
Proféticos ou Mediúnicos em elementos de blasfêmia contra o Profetismo. Foram os
anjos, almas ou espíritos comunicantes que ensinaram os homens; mas aqueles que lêem
mal, induzidos por aqueles que têm interesses materiais na adulteração dos fatos, tudo
procuram inverter e corromper.

De Ordem Superior, este livro representa uma Súmula das Revelações; quem deu
os informes anteriores, nas eras remotas, continua em vigência; a Mensageiria Divina a
Deus pertence.

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“E o Senhor lhe apareceu numa chama de fogo, que saía do meio de uma sarça;
e Moisés via que a sarça ardia sem se consumir” - Êxodo, cap. 3.

Todos os Grandes Iniciados, ou aqueles vultos assim qualificados pelos seus feitos
na ordem dos eventos espiritualistas de elevada expressão, tiveram suas grandiosas
manifestações mediúnicas. Moisés fez o que fez, tirando o povo israelita do Egito, e
começando a escrever a Bíblia, a partir do fenômeno mediúnico acima transcrito.

Quanto a chamar Deus, ao espírito que lhe falava, isso deriva de chamarem deuses aos
espíritos. E bem se vê, pela seqüência dos fatos proféticos anunciados e pré-anunciados,
que o Espírito Tribal de Israel era realmente um Filtro Daquele que é o Centro Gerador
do Universo. Nisto importa acentuar as atenções - o discernimento dos espíritos
comunicantes.

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“E tendo Abrão levantado os olhos, apareceram três homens que estavam em pé
junto a ele” - Gênese, cap. 18.

“Sobre a tarde chegaram os dois anjos a Sodoma, e ao tempo que Lot estava
sentado às portas da cidade” - Gênese, cap. 19.

“Na verdade, na verdade vos digo que vereis o céu aberto, e os anjos subindo e
descendo sobre o Filho do homem” - João, cap. 1.

Anjo, espírito e alma, são termos equivalentes na linguagem bíblica. Nos textos
acima transcritos não temos Deus falando e sim espíritos. Entretanto, as expressões do
Velho Testamento só dizem Deus e anjos, fazendo confusão, para aqueles que menos
sabem interpretar. E também beneficiando àqueles que se comprazem em tirar proveito
das confusões, como soem ser todos os clericalismos, ou todos aqueles agrupamentos
que fazem de Deus e da Fé meio de vida ou carreira político-religiosa.

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Filho da mulher - era assim chamado, nas iniciações antigas, ao homem-natureza,
sem a menor noção de verdades iniciáticas.

Filho do homem - este era o qualificativo do homem iniciado.

Filho de Deus - esse título, bem poucos homens o atingiram, porque assim eram
chamados os Ungidos ou Cristos. A iniciação facilitava o trânsito pela escala. Como,
porém, os documentos passaram por muitas mãos e compilações, fazem confusão a
respeito.

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