Gripe mais grave em Setembro
Uma segunda onda de ataque do vírus da gripe A poderá ocorrer em Setembro ou Outubro, e nessa fase a estirpe poderá ser mais agressiva e mortífera, alertaram especialistas, numa sessão de esclarecimento sobre a gripe A promovida pela Ordem dos Farmacêuticos. O vírus já causou 65 mortes e infectou 6497 pessoas em 33 países.
José Miranda, responsável pelos serviços farmacêuticos do Hospital da Marinha, admite que nessa altura a Organização Mundial de Saúde (OMS) possa elevar de 5 para 6 o nível de alerta, ou seja, declarar a pandemia. "É provável uma segunda onda de ataque da gripe A em Setembro ou Outubro. Se não houver uma vacina e os doentes chegarem à farmácia o que recomendamos? Os antivirais não são vacinas", alerta o especialista.
Apesar de a OMS dizer que o mundo está agora bem preparado para enfrentar uma pandemia por influenza, ainda se desconhece muita coisa sobre a nova estirpe.
O investigador do Instituto de Medicina Molecular Pedro Simas explica que o H1N1 surgiu ao longo dos anos, mas que se "desconhece por que sofreu alterações e por que aparece agora com seis segmentos de origem suína americana e dois segmentos de origem suína euroásica".
Ao CM, Pedro Simas diz não saber como surgiu esta estirpe, admitindo que os "vírus são espertos, evoluem e se adaptam". Este em concreto, adianta, "está adaptado ao homem". "É pouco provável que o seu surgimento seja resultado de um acidente laboratorial, porque os critérios de segurança nas investigações são apertados", acrescenta. A OMS, de resto, descartou ontem essa possibilidade.
A maioria das mortes provocadas por este vírus pandémico ocorridas no México ficará a dever-se "a uma maior dificuldade de acesso aos tratamentos e cuidados de saúde".
O director-geral da Saúde, Francisco George, admite haver "preocupação" com este vírus, conhecido a 22 de Abril. "Foi quando recebemos a nota do CDC [Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças] que estudámos a etiologia da doença, detectada por médicos na Califórnia [EUA] a um rapaz de dez anos e a uma menina de nove anos, com quadros febris."
José Miranda, responsável pelos serviços farmacêuticos do Hospital da Marinha, admite que nessa altura a Organização Mundial de Saúde (OMS) possa elevar de 5 para 6 o nível de alerta, ou seja, declarar a pandemia. "É provável uma segunda onda de ataque da gripe A em Setembro ou Outubro. Se não houver uma vacina e os doentes chegarem à farmácia o que recomendamos? Os antivirais não são vacinas", alerta o especialista.
Apesar de a OMS dizer que o mundo está agora bem preparado para enfrentar uma pandemia por influenza, ainda se desconhece muita coisa sobre a nova estirpe.
O investigador do Instituto de Medicina Molecular Pedro Simas explica que o H1N1 surgiu ao longo dos anos, mas que se "desconhece por que sofreu alterações e por que aparece agora com seis segmentos de origem suína americana e dois segmentos de origem suína euroásica".
Ao CM, Pedro Simas diz não saber como surgiu esta estirpe, admitindo que os "vírus são espertos, evoluem e se adaptam". Este em concreto, adianta, "está adaptado ao homem". "É pouco provável que o seu surgimento seja resultado de um acidente laboratorial, porque os critérios de segurança nas investigações são apertados", acrescenta. A OMS, de resto, descartou ontem essa possibilidade.
A maioria das mortes provocadas por este vírus pandémico ocorridas no México ficará a dever-se "a uma maior dificuldade de acesso aos tratamentos e cuidados de saúde".
O director-geral da Saúde, Francisco George, admite haver "preocupação" com este vírus, conhecido a 22 de Abril. "Foi quando recebemos a nota do CDC [Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças] que estudámos a etiologia da doença, detectada por médicos na Califórnia [EUA] a um rapaz de dez anos e a uma menina de nove anos, com quadros febris."
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