"Trazer luz à obscuridade, transmutar ignorância em conhecimento, é colaborar com o processo de redenção do planeta."

domingo, 21 de outubro de 2012

DESTINO E LIVRE ARBÍTRIO


Por Owen K. Waters
14 de Outubro de 2012
 
Na Velha Realidade, as coisas eram vistas como opostas – quente ou frio, preto ou branco, bem ou mal, desta ou daquela forma. Na visão expandida da consciência da Nova Realidade, a vida é vista de uma maneira unificada. Lados opostos da moeda são vistos, não como opostos polares, mas sim como sendo aspectos diferentes da moeda.

Na visão do mundo na Nova Realidade, os extremos opostos de quente e frio se tornam graus variáveis de calor. Branco e preto se tornam, em vez disto, tons contínuos do cinza. Bem e mal se tornam gradações diferentes da natureza humana e estas podem ser vistas sem o julgamento e o medo que vem com a Velha Realidade, com o pensamento polarizado.

Na Velha Realidade, o destino e o livre arbítrio eram vistos como mutuamente exclusivos. O argumento era que, se o destino existe, então ele controla tudo, e, portanto, o livre arbítrio não existe. Por outro lado, vocês podem provar que o livre arbítrio existe ao fazerem uma escolha. Assim, como segue o pensamento, se o livre arbítrio existe, então não pode haver destino.

Mas, esperem. Talvez esta escolha do “livre arbítrio” fosse realmente pré-destinada. Talvez a pessoa fosse destinada a fazer esta escolha o tempo todo, assim a experiência da escolha fosse apenas uma ilusão. Neste ponto, as pessoas geralmente desistem de toda a questão, porque isto se transformou em um daqueles quebra-cabeças, como perguntar o que veio primeiro – a galinha ou o ovo.

Os quebra-cabeças mantêm a sua mente em um círculo infinito, até que vocês recuam da situação e a vêem em uma perspectiva mais ampla. A perspectiva nova e mais ampla permite a inclusão de fatores não materialistas. Ao decidirem se quem veio primeiro foi o ovo ou a galinha, por exemplo, vocês apenas têm que recuar e ver que o Criador projetou a galinha para se auto-perpetuar.

Quando recuam e vêem o destino e o livre arbítrio a partir de uma perspectiva mais ampla, vocês compreendem que nada tem que ser absoluto. Se cada evento em sua vida fosse pré-ordenado, não haveria tal coisa como o livre arbítrio ou a autodeterminação. Quando temos o livre arbítrio, o destino não pode ser fixo.

O destino é, portanto, variável, e não fixo. Tanto o destino quanto o livre arbítrio existem como facetas entrelaçadas de sua vida. Como fios em uma tapeçaria, eles interagem uns com os outros e se misturam para formar o resultado que são os eventos em sua vida.

Seu destino é criado por planos que vocês fizeram a um nível de alma da consciência. Antes que nascessem, vocês criaram o seu plano principal para esta vida. Então, no minuto em que nasceram, as regras do jogo exigiram que vocês tivessem também um caso de amnésia sobre todo o arranjo. Este é o jogo da vida no reino físico.

Entretanto, à noite quando vão dormir, vocês têm a capacidade de seguir até os níveis mais profundos da consciência humana e rever como o plano original está se revelando para que façam as mudanças para o seu plano, se o desejarem. Quando vocês retornam ao seu corpo físico e despertam pela manhã, a amnésia volta novamente. Em segundos, quando a sua mente consciente retorna ao seu cérebro físico, vocês se esquecem tanto dos sonhos superficiais, quanto das experiências profundas da noite.

A amnésia pode ser uma parte do jogo de que estamos participando nesta vida, mas a orientação interior está sempre disponível a qualquer pessoa que preste atenção a ela. Sua intuição é a sua ligação com a sua alma, ou o seu ser interior, que também está ligado ao resto do universo e com todos os níveis da Criação.
Vocês nunca estão sozinhos para se desorientarem na escuridão de uma vida puramente física. Seu ser interior está sempre aí com vocês, expressando-se através dos sussurros silenciosos da informação intuitiva. Graças a este compasso interior de sabedoria, vocês podem sempre sentir que escolha parece adequada. 

Podem sempre dizer quando a sua vida está em execução no plano, e podem dizer igualmente bem se vocês se distraíram temporariamente do seu plano. Vocês podem ter sempre os meios para estarem bem no curso, ou recuarem no curso, e explorarem os temas fascinantes que compõem o seu plano de vida.

O uso mais produtivo do livre arbítrio é explorar o seu verdadeiro potencial nos temas de sua vida, adquirindo assim a maior experiência possível do seu plano de vida.
O destino é uma influência que vem do seu plano interior. Não há nada absoluto em relação ao seu destino. Há uma pressão que busca constantemente o melhor caminho para se revelar em manifestação.
O livre arbítrio proporciona os meios para manifestar este destino de uma maneira que proporcione o aprendizado que vocês vieram aqui adquirir nesta vida.
O destino é variável. Ele se adapta a novas circunstâncias em sua vida a cada dia. Enquanto o destino se revela, vocês o sentem interiormente como um sentimento de ser uma parte do fluxo da vida, de manifestação do seu potencial da forma que vocês planejaram para este dia e que planejaram para esta vida.

O destino é o plano. O livre arbítrio é a ação. A experiência é o resultado.

É isto que é o ser humano.
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Owen Waters é o autor de Love, Light Laughter:
The New Spirituality, disponível em livro impresso ou como e-book em:http://www.infinitebeing.com/ebooks/love.htm 
 
Fonte: http://www.infinitebeing.com/  
Tradução: Regina Drumond Chichorro – reginamadrumond@yahoo.com.br

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