"Trazer luz à obscuridade, transmutar ignorância em conhecimento, é colaborar com o processo de redenção do planeta."

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Cura

PORQUE UMA PESSOA SE CURA E OUTRA NÃO
A cura se processa segundo a nossa fé, merecimento ou necessidade. Já sabemos que a maior parte das moléstias de fundo grave e permanente não podem ser curadas, porque representam resgates cármicos em desenvolvimento, salvo quando há permissão do Alto para fazêlo, mas em todos os casos há benefícios para o doente porque, no mínimo, se conseguirá uma atenuação do sofrimento. A doutrina espírita não prega o conformismo, portanto, é lícito que busquemos a cura, mas não podemos exigi-la, porque dependerá da atração e fixação dos fluidos curadores por quem deve recebê-los. É evidente que teremos que lutar contra todas as aflições, mas jamais de forma milagrosa. Quando uma pessoa tem merecimento, ou sua existência precisa continuar, ou as tarefas a seu cargo exigem boa saúde, a cura poderá ocorrer em qualquer tempo e lugar e, até mesmo, sem intermediários (aparentemente, porque ajuda espiritual sempre terá havido). Mas, às vezes, o bem do doente está em continuar sofrendo aquela dor ou limitação que o reajusta e equilibra espiritualmente; “Se, porém, mau grado aos nossos esforços, não o conseguirmos” (a cura), devemos “suportar com resignação os nossos passageiros males”. “Lembremo-nos de que lesões e chagas, frustrações e defeitos em nossa forma externa são remédios da alma que nós mesmos pedimos à farmácia de Deus (Emmanuel, em Seara dos Médiuns”, cap. Oração e Cura).
A CURA REAL:São raras as pessoas que cogitam sobre a cura real. A maioria das pessoas inquietas pede alívio, apressadamente, como se a consolação real fosse obra de improviso, a impor-se de fora para dentro. Em todo o tipo de cura deve existir a nossa participação, de forma vivencial, eliminando as causas que deram origem aos sofrimentos. Como regenerar a saúde se perdes longas horas na posição da cólera ou do desânimo?
As vezes os males são reversíveis, cessam e retornam porque idêntica condição apresentamos, isto é, tornamos a cair nas mesmas tentações que tínhamos superados e desastradamente repetimos a queda.

A CURA DEFINITIVA
A cura só se dará em caráter duradouro se corrigirmos nossas atuais condições materiais e espirituais.
A verdadeira saúde e equilíbrio e a paz que em espírito soubermos manter onde, quando, como e com
quem estivermos.
Empenhemo-nos em curar males físicos, se possível. Mas lembremos que o Espiritismo “cura sobretudo
as moléstias morais”.

TODOS NÓS PODEMOS CURAR
É muito comum a faculdade de curar pela influência fluídica e pode desenvolver-se por meio do
exercício.
Todos nós (que estivermos saudáveis e equilibrados) podemos beneficiar fluidicamente aos enfermos
com passes, irradiações, água fluidificada e, aprendendo e exercitando, desenvolvemos nosso potencial de
ação sobre os fluidos.
O poder curativo estará na razão direta:
1. da pureza dos fluidos produzidos (qualidades morais, pureza de intenções, etc);
2. da energia da vontade (o desejo ardente de ajudar provoca maior força de penetração);
3. ação do pensamento (para dirigir os fluidos na sua aplicação).
No Evangelho há numerosos relatos em que Jesus ou seus seguidores curam por ação fluídica e Allan
Kardec examina algum deles em “A Gênese”, cap. XV.
A mediunidade de cura, propriamente dita, é mais rara, é espontânea e se caracteriza “pela energia e
instantaneidade da ação”.
O médium de cura age “pelo simples contato, pela imposição das mãos, pelo olhar, por um gesto,
mesmo sem o concurso de qualquer medicamento”.

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