Doença matou duas pessoas que visitaram Yosemite, na Califórnia.
Usuários do complexo devem estar atentos aos sintomas do hantavírus.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos informou que 10 mil pessoas podem ter sido expostas a um vírus mortal, que provoca a “síndrome pulmonar por hantavírus” (HPS, na igla em inglês), durante visita ao Parque Nacional de Yosemite, no oeste da Califórnia, este verão.
Pelo menos seis casos da doença foram confirmados. Dois infectados morreram, segundo o Departamento de Saúde Pública da Califórnia. As vítimas tinham em comum hospedagem no mesmo acampamento do parque.
A doença é rara, mas extremamente perigosa - ela mata cerca de um terço dos infectados. Ela é transmitida pela saliva, urina ou excrementos de ratos.
A direção do parque está contatando as 2,9 mil pessoas que estiveram no alojamento “Curry Village” entre os dias 10 de junho e 24 de agosto.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA estima que o parque foi visitado por 10 mil pessoas durante o período, número que inclui os visitantes do acampamento.
Segundo a direção do parque, o acampamento foi desinfetado, mas permanece fechado por tempo indeterminado.
A HPS tem um período de incubação que varia de duas a quatro semanas após a exposição ao vírus - mas em alguns casos pode chegar a seis semanas. Os sintomas incluem febre, dores musculares, dor de cabeça intensa, tosse e problemas gastrointestinais.
Não há nenhum tratamento específico para a doença – entretanto, o diagnóstico rápido aumenta as chances de sobrevivência.
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