"Trazer luz à obscuridade, transmutar ignorância em conhecimento, é colaborar com o processo de redenção do planeta."

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

FALSO-AGIR, NÃO-AGIR, RETO-AGIR




A filosofia oriental reduziu a três as atitudes do homem em face do mundo material:
1) falso-agir, 2) não-agir, 3) reto-agir.

Sendo que milhões de homens profanos pecam pelo falso-agir, que eles chamam de agir, alguns místicos acham que é preferível o não-agir. Mas os verdadeiros homens descobriram uma terceira atitude, que não é o falso-agir nem o não-agir, mas sim o reto-agir.

O falso-agir consiste em agir por amor às coisas do ego, que é um agir condenável, uma vez que o ego (o Ser Imaginário) é uma ilusão, e não se deve agir por amor a uma ilusão.

O reto-agir consiste em agir por amor ao Eu divino (o Ser Natural) no homem, a fim de realizar Deus (o Princípio Natural) no homem, que é auto-realização; embora esse reto-agir seja feito através do ego, que é inevitável, não é feito por amor a esse ego ilusório.

Não basta, para esse reto-agir, fazer uma "boa intenção", que é outra atividade do ego. Agir por amor à alma é agir dentro da substância total e permanente do Ser.



Huberto Rohden
extraído do livro "O Quinto Evangelho"
Ed. Martin Claret

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