Norte-coreanos bombardearam ilha sul-coreana na terça-feira (23).
ONU havia convocado reunião militar para abordar ataques.
A Coreia do Norte rejeitou nesta quinta-feira (25) a realização de uma reunião militar com o comando da ONU, ao tempo que responsabilizou os Estados Unidos e a vizinha Coreia do Sul pela troca de disparos de terça-feira (23), que aumentou a tensão na península coreana.
O comando das Nações Unidas, liderado pelos EUA e encarregado de supervisionar o armistício que encerrou a Guerra da Coreia (1950-53), propôs na quarta-feira (24) que Pyongyang realizasse uma reunião militar em nível de generais para abordar o ataque à ilha sul-coreana de Yeonpyeong, que matou dois militares e dois civis.
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A Coreia do Norte rejeitou a proposta por considerar que “aparentemente não vê benefícios práticos nas conversas”, informou um porta-voz do Ministério da Defesa da Coreia do Sul citado pela agência de notícias local “Yonhap”.
Além disso, a Coreia do Norte voltou a ameaçar o país vizinho com novos ataques e também responsabilizou os EUA pela troca de disparos na ilha de Yeonpyeong, habitada por civis e localizada na tensa fronteira do Mar Amarelo. Após o ataque, EUA e Coreia do Sul anunciaram manobras militares no Mar Amarelo entre domingo (28) e quarta-feira (1º).
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