Um estudante teve um sonho que lhe transmitiu uma impressão de extrema penúria; refletia momentos críticos que aguardam esta humanidade, e que em parte já estão sucedendo. Nesse sonho, ele entrava num hospital e permanecia atento ao que ali se passava. Constatava que não havia mais lugar para receber doentes, tantos eram. Grande número de indivíduos debilitados afluía ao local, mas na entrada era-lhes dito que não havia mais vagas, que várias pessoas encarregadas do atendimento estavam ausentes. Os dois consultórios médicos estavam sem os respectivos responsáveis, e a carência era tanta que nesses mesmos consultórios eram alojados enfermos que não cabiam mais nas outras partes do hospital.
Ao despertar, o estudante perguntou-se: “Que fazer nessa situação?” A seguinte resposta foi-lhe transmitida interiormente, trazendo-lhe impulsos importantes para a sintonia com a realidade:
Abre-te à Sabedoria e deixa-te por ela conduzir. O verdadeiro conhecimento te será dado à cabeceira do paciente, ao assumires tua tarefa – e não por meio de teorias ou sistemas já estabelecidos. Aquilo de que necessitares te será transmitido. Teu instrutor será a própria tarefa; teus instrumentos, a abertura e a entrega ao serviço.
Não se devem alimentar preocupações acerca das consequências materiais desta transição planetária, nem focalizar a atenção nas doenças ou depauperação dos corpos, mesmo diante de uma premente necessidade. A maioria dos homens encontra-se em estado de precário equilíbrio e precisa, neste período de crise crescente, de uma ajuda proveniente dos níveis suprafísicos. É quando o indivíduo se entrega sem restrições à realização de sua verdadeira tarefa que tudo se encaminha conforme uma ordem precisa e sábia, embora, na maioria dos casos, oculta.
Extraído do livro “Niskalkat (A base etérica na Ásia)” - Trigueirinho
Editora Pensamento
Págs. 35 a 36
Editora Pensamento
Págs. 35 a 36
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