A semente de uma consciência próspera

A semente de uma consciência próspera
por El Morya Luz da Consciência - nucleo.elmorya@terra.com.br



"Você faz sua vida melhorar antes de tudo pensando muito sobre ela. Avalie o que quer ser, fazer e ter e nem imagine outras possibilidades. Não tenha pensamentos negativos, nem pessimismo e livre-se de todas as dúvidas. Rejeite os medos... mas, seja íntegro, honesto, sincero e mantenha sua palavra Comigo". (trecho do livro Conversando com Deus - Neale D Walsch)

Ao falar sobre o dinheiro e o 3º Raio, ressaltei a necessidade de desenvolver alguns atributos dos 7 Raios Divinos para alcançar a prosperidade em nossas vidas. Um dos maiores questionamentos das pessoas é: "sou próspero, penso positivo, não sou apegado, tenho gratidão pelo que ganho e pago, então, o que barra minha prosperidade?"

O 2º Raio, do Amor-sabedoria e também o 4º Raio, da Harmonia através dos Conflitos nos trazem valiosos ensinamentos, produtivos não só para a prosperidade financeira, mas para tudo em nossas vidas, onde sofremos "falta ou escassez". Na vida, a prosperidade não está relacionada somente à "nossa situação financeira", absolutamente. Uma coisa é "ter prosperidade financeira" e outra é "ter uma "consciência próspera".

Uma consciência próspera possui a condição de manifestar tudo em abundância: saúde, dinheiro, relacionamentos, trabalho, amizades, etc. Esse tipo de atitude está intimamente ligada às Hierarquias de Luz e, principalmente, com a Chama Branca da Ascensão, com seus atributos da harmonia, da beleza, pureza e como costumamos falar a respeito do 4º Raio - a veia dos artistas. Eles têm um dos atributos necessários para que a vida prospere, pois, "arte é para ser compartilhada", seja ela de que natureza for. E o compartilhar aquilo que é bom e que nos faz bem, cria movimento, circula, gira e a energia volta para nós expandida, multiplicada... próspera.

A sabedoria está na expansão, na troca de informações, de conhecimento, resumindo: o que queremos para nós, devemos desejar para todos. Essa deve ser a nossa postura com tudo, isso é ter consciência próspera. Aqueles que trabalham diferente hoje fecham o círculo da prosperidade, não crescem, não expandem, ficam estagnados. Necessitamos de amor-sabedoria para agir assim, sem medo de perder, sem competir, com a plena certeza que quando eu ganho, todos ganham.

Por não compreender a necessidade de se estar ligado a pessoas ou situações externas, um homem se perde nesse caminho de expansão, acaba dando voltas, andando em círculos, sempre em torno de si mesmo, sem movimento espiralado de expansão e crescimento. Esse aspecto de isolamento, muitas vezes chamado solidão, (pode ser também), analisado-se mais friamente, é um caminho do egoísmo, daquele que quer só para si; que não troca, que só recebe, inclusive, em conhecimentos e oportunidades.

O aspecto que completa a energia do Amor necessário para expandir, progredir e prosperar é o que chamamos de Sabedoria. Ele é fundamental, pois possibilita que a serenidade e o desapego se instalem em nós, colocando-nos num lugar onde sabemos não sermos ameaçados e, então, não precisamos nos preservar, não existe competição e nem tirarão o lugar que é nosso. Temos a certeza de que a prosperidade fatalmente acontecerá, sem precisarmos nos preocupar tanto com ela.

A Sabedoria que traz essa compreensão dissolve qualquer ofuscamento mental. Sem a Sabedoria, o emocional torna-se envolvido e tumultuado numa busca que deixa a mente enevoada, impedida de compreender e discernir. Traz ainda a sensibilidade superior, o conhecimento daquilo que o outro está realmente necessitando, estimulando ainda, o que chamamos de intuição. Ela expressa o discernimento que reconhece a direção correta a ser seguida. O caminho próspero depende de muitos fatores e o principal deles é o compromisso com a Lei Universal de respeito ao outro.

Existe uma condição ímpar e irrevogável para que uma pessoa seja próspera: ter compromisso com a palavra dada a alguém, não mentir em hipótese nenhuma e ser honesto. Somente com esses atributos que remetem à pureza de intenções, à verdade, ao respeito, alcançamos a dádiva da abundância.

O 4º Raio Branco tem uma enorme influência em uma consciência próspera. Seu Diretor Divino Mestre Seraphis Bey e, principalmente, o Arcanjo Gabriel trabalham nossa fé e amor para uma ação consciente no mundo físico, possibilitando ao ser humano a transformação gradativa de todas as características negativas de caráter. Essa transformação ocorre através desse auxílio angélico.

Sob o auxílio de Gabriel, o homem desenvolve um caráter mais sensível e um temperamento mais afetivo, nas situações de vida material, que servem como testes para sua iluminação. A Chama Branca envolve o ser humano e produz automaticamente o efeito da purificação e da limpeza, colocando-o no lugar de auto-observador de sua vida e suas atitudes, a fim de alcançar um nível de consciência condizente com as energias prósperas e semeando no presente a colheita do futuro.

VERA GODOY 

Como utilizar os 7 Raios Divinos em tempos conturbados?
por El Morya Luz da Consciência - nucleo.elmorya@terra.com.br



Hoje, com as mudanças dimensionais, muitos perguntam: quantos Raios Divinos estão manifestados em nossa esfera, e como podemos utilizá-los em tempos tão conturbados? Mas, eu primo pelo discernimento e pergunto: já conseguimos reconhecer, trabalhar e sustentar aqueles, que sabemos já estão atuantes em nossa esfera planetária?

Então, não é mais saudável aprendermos a utilizar aqueles que já estão disponíveis para nós, em 1º lugar? Se cada ser humano que conhece seu Raio de Alma, o vivenciasse, nosso mundo seria outro, sem mesmo mudar de dimensão, pois, já estaríamos vivendo na luz e no amor. O ser humano tem o vício de complicar e achar que tudo aquilo que requer dele mais empenho e sofisticação é mais eficiente, e, na verdade, quando tratamos de espiritualidade, tudo é muito mais simples.

Somos bilhões de habitantes vivendo num planeta -a Terra- que nos emprestou seu corpo para vivermos uma experiência e aprendermos com ela. Nós que somos feitos à imagem e semelhança divina, temos esses Sete princípios na essência, porém, respondemos mais a um deles, que torna-se para nós o mais preponderante, a energia que sustenta todos os nossos esforços em uma encarnação.
Portanto, a consciência de um homem se destaca conforme a qualidade de seu raio. Cada um de nós pertence a um dos sete Raios divinos. Esses raios, que são descritos pela religião judaico-cristã, na Bíblia como "espíritos diante do trono de Deus", são expressões de energia com características específicas.

1º Azul - Da vontade, força, ação, fé, coragem, ordem, autoconfiança e poder. Corresponde ao Aspecto Pai da Trindade.

2º Dourado - Do amor-sabedoria, sentimento, consciência, discernimento, expansão. Corresponde ao Aspecto Filho da Trindade.

3º Rosa - Da inteligência ativa e criativa, compreensão, poder mental. Corresponde ao Aspecto Espírito Santo ou Mãe da Trindade.

Quatro Raios de Atributo: 4º. - 5º. - 6º. - 7º.

4º Branco - Da harmonia, beleza, arte, unidade, expressão e intuição.

5º Verde - Do conhecimento concreto, ciência, exatidão, paciência.

6º Rubi - Do Idealismo abstrato, devoção, contemplação, lealdade.

7º Violeta - Da magia cerimonial e ritualística, precisão, ordem, disciplina, método, liberdade.

Quando falamos do Raio de Alma de um homem, consideramos o princípio que nele predomina, mas, não podemos esquecer que todos possuem também a energia dos outros seis. É bom lembrar também que só acessa a energia que qualifica sua alma aquele que é dono de si mesmo, que escolhe governar a sua vida com consciência, não se deixando influenciar por um conjunto de reflexos ou de respostas submissas às influências do ambiente externo - o homem que usa o poder de seu pensamento com verdade, do sentimento com bondade, e das ações com vontade e discernimento.

Podemos utilizar essas energias a nosso favor, principalmente nesses tempos tão conturbados, porém, é necessário antes disso reconhecermos nelas "o maior instrumento" existente para transformação de nosso caráter e para que isso se manifeste há uma necessidade absoluta de abandonar a identificação com o ego. Entender os defeitos de caráter que devem ser transformados, com sinceridade e responsabilidade. Estabelecer um compromisso conosco mesmo, sem fingimento.

Existe uma história sufi que ilustra isso: Perguntaram a Shibli:

- "Quem o guiou no caminho? Shibli respondeu:

- Um cão. Um dia eu o vi quase morto de sede, parado junto à água. Toda vez que ele olhava seu reflexo na água, ficava assustado e recuava, porque pensava ser outro cão. Finalmente, tamanha era a sua sede, que abandonou o medo e se atirou para dentro dágua; assim, o reflexo desapareceu. O cão descobriu que o obstáculo era ele próprio. A barreira entre ele e o que buscava, havia se desvanecido. Da mesma forma, meu obstáculo se desvaneceu quando eu soube que aquilo que eu pensava ser eu mesmo, era o próprio obstáculo. E o meu caminho foi-me mostrado, primeiro, pelo comportamento de um cão.

Quando essa é nossa reação à vida, percebemos que o ego nasce através dos reflexos, e sem saber quem somos, precisamos encontrar uma identidade. Quando o Eu verdadeiro é sustentado, assumimos a transformação de nossos vícios de comportamento, aumentando a auto-estima, respeito, e vontade de mudar, e, os conflitos desaparecem. Ninguém pode ter o melhor, a menos que dê o melhor.

Quando nascemos e, damos a 1ª inspiração entramos em contato com as vibrações cósmicas de nossos registros etéricos e sua energia, a que dará a tônica de nossa experiência encarnatória - nosso raio de alma, aquele que nos levará a libertação e iluminação. Nossa alma, a partir desse momento colocará a personalidade para adquirir experiência em um desses Raios.

A alquimia do trabalho pessoal é ser consciente do poder de transformação que existe em nós. A alquimia espiritual ocorre quando investimos nossa energia para despertar a sensibilidade espiritual e incorporar os arquétipos espirituais que respeitam as leis da vida e da evolução. Os Sete Raios Divinos estão aqui para que os reconheçamos em nós mesmos e nos nossos semelhantes, e criarmos outra realidade à imagem e semelhança divina.

VERA GODOY