"Trazer luz à obscuridade, transmutar ignorância em conhecimento, é colaborar com o processo de redenção do planeta."

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A CURA -é a testemunha do perdão....

Introdução

A Oração tem ferramentas e testemunhas que fazem com que a subida íngreme seja mais gentil e oferecendo o conforto e as promessas da esperança.

A cura é a testemunha do perdão e uma ferramenta da oração, ela te dá a garantia do sucesso na consecução final da tua meta.

A sua importância não deve ser enfatizada demasiadamente, pois a cura é um sinal ou um símbolo da força do perdão, e apenas um efeito ou sombra da mudança da mente sobre a meta da oração.



I-A Causa da Doença
Não tomes equivocadamente o efeito pela causa, nem penses que a doença está à parte ou separada do que é a sua causa.

È um sinal, uma sombra e um pensamento mau que parece ter realidade e ser justo, segundo os costumes do mundo.

É uma prova externa dos ‘pecados’ internos e dá testemunho de pensamentos incapazes de perdoar que ferem e magoam o Filho de Deus.

Curar o corpo é impossível, e isso é demonstrado pela natureza breve da ‘cura’.

O corpo ainda tem que morrer, e assim a sua cura apenas atrasa a sua volta ao pó, onde ele nasceu e ao qual vai retornar.

A causa do corpo é não perdoar o Filho de Deus.

Ele não deixou a sua fonte, e isso é claramente demonstrado na sua dor, no seu envelhecimento e na marca da morte que está sobre ele.

Amedrontado e frágil ele parece para aqueles que pensam que a sua vida está presa ao seu comando e atada ao seu sopro diminuto e instável.

A morte os encara à medida que cada momento passa irrevogável, além de suas garras, que não podem fazê-los parar.

E sentem medo à medida que seus corpos mudam e adoecem. Sentem o cheiro pesado da morte sobre seus corações.

O corpo pode ser curado como um efeito do verdadeiro perdão.

Só isso pode dar a lembrança da imortalidade, que é a dádiva da santidade e do amor.

O perdão tem que ser dado por uma mente que compreenda que ela tem que ignorar todas as sombras sobre a face santa de Cristo, entre as quais a doença deve ser vista apenas como mais uma.

Nada além disso: o sinal de um julgamento do Filho de Deus por ele mesmo. Pois ele amaldiçoou o seu corpo como sua prisão, e esqueceu que foi ele que lhe deu esse papel.

O que ele fez, agora o Filho de Deus tem que desfazer. Mas não sozinho.

Pois ele jogou fora a chave da prisão: a sua impecabilidade santa e a lembrança do Amor do seu Pai.


No entanto, recebe ajuda na Voz que seu Pai colocou nele. O poder de curar é agora a dádiva de seu Pai, pois através da Sua Voz Ele ainda pode alcançar Seu Filho, lembrando-lhe que o corpo pode passar a ser a casa escolhida por ele, mas nunca será a sua casa na verdade.

Assim sendo, distinções têm que ser feitas entre a verdadeira cura e a sua contrapartida defeituosa.

O mundo dos opostos é o lugar da cura, pois o que poderia haver no Céu para se curar?

Assim como a oração dentro desse mundo pode pedir coisas equivocadas, e a caridade aparente pode perdoar para matar, assim também a cura poder ser tão falsa quanto a verdadeira, uma testemunha do poder do mundo ou do Amor eterno de Deus.

II–Cura Falsa versus Cura Verdadeira

A cura falsa meramente faz a pobre troca de uma ilusão por outra ‘melhor’, um sonho de doença por um sonho de saúde.

Isso pode ocorrer nas formas mais baixas da oração, combinada com perdão bem intencionado, mas ainda não compreendido completamente.

Só a cura falsa pode dar lugar ao medo de modo que a doença estará livre para atacar outra vez.

A cura falsa, de fato, pode remover uma forma de dor e doença.

Mas a causa permanece e não deixará de ter efeitos.

A causa ainda é o desejo de morrer e vencer o Cristo.

E com esse desejo a morte é uma certeza, pois a oração é respondida.
Mas existe um tipo de morte aparente que tem uma fonte diferente.

Ela não vem devido a pensamentos que magoam e uma raiva furiosa contra o universo.

Meramente significa que chegou o fim da utilidade do corpo. E assim ele é descartado como uma escolha, do mesmo modo como alguém joga fora uma roupa que já não usa mais.

Isso é o que a morte deveria ser: uma escolha quieta feita com alegria e com uma sensação de paz porque o corpo foi usado de forma benigna para ajudar o Filho de Deus ao longo do caminho que ele segue para Deus.

Nós, então, agradecemos ao corpo por todo o serviço que ele nos prestou.

Mas, estamos também agradecidos, pois, terminou a necessidade caminharmos no mundo dos limites, e de tentarmos alcançar o Cristo em formas escondidas, visível no máximo em belos vislumbres.

Agora podemos olhar para Ele sem antolhos, na luz que aprendemos a contemplar outra vez.
Chamamos a isso morte, mas é liberdade.

Ela não vem em formas que parecem ser impostas na dor sobre a carne que não a quer, mas como um sinal de boas vindas que é dado com gentileza à liberação.

Se houve cura verdadeira, essa pode ser a forma na qual a morte vem, quando chega o momento de descansar por algum tempo pelo trabalho feito e terminado com contentamento.

Agora vamos em paz para ares mais livres e um clima mais gentil, onde não é difícil ver que as dádivas que demos forma guardadas para nós e a Sua Voz, a Palavra de Deus, é a nossa com mais certeza.

Essa passagem gentil para uma oração mais elevada, um perdão benigno dos caminhos da terra, só pode ser recebida com gratidão.

Contudo, antes disso a cura verdadeira tem que ter vindo abençoar a mente com o perdão amoroso dos pecados que ela sonhou e depositou sobre o mundo.

Agora os seus sonhos são desfeitos na quietude do descanso.

Agora o seu perdão vem curar o mundo e ela está pronta para partir em paz, tendo terminado a jornada e aprendido as lições.
Isso não é morte segundo o mundo, pois a morte é cruel através dos olhos apavorados e toma a forma de punição pelo pecado.

Como poderia ser recebida com boas vindas, se não pode deixar de ser temida?

Que cura pode ter ocorrido nessa visão de algo que é meramente o abrir do portão para uma oração mais elevada e uma justiça feita com benignidade?

A morte é prêmio e não uma punição.

Mas tal ponto de vista tem que ser trazido por uma cura que o mundo não pode conceber. Não há cura parcial.

O que apenas troca de ilusões não fez nada.
O que é falso não pode ser parcialmente verdadeiro.
Se estás curado, a tua cura é completa.
O perdão é a única dádiva que dás e queres receber.

A cura falsa baseia na cura do corpo, deixando a causa da enfermidade ainda sem qualquer mudança, pronta para atacar outra vez até trazer a morte cruel em aparente vitória.

Ela pode ser mantida em xeque por algum tempo, e podem existir períodos de breve descanso enquanto ela espera para cobrar a sua vingança do Filho de Deus.

Contudo, não pode ser vencida até que toda a fé depositada nela tenha sido retirada e colocada no substituto de Deus para sonhos maus: um mundo no qual o véu do pecado não está presente para mantê-lo escuro e sem consolo.

Finalmente o portão do Céu se abre e o Filho de Deus está livre para entrar na casa que está pronta para dar-lhe as boas vindas, que foi preparada para ele antes que o tempo existisse e ainda espera apenas por ele.

III–Separação versus União
A cura falsa cura o corpo em parte, mas nunca como um todo.

As suas metas separadas ficam bem claras nisso, pois não removeu a praga do pecado que se encontra nele. Portanto, ainda engana.

E Também não é realizada por alguém que compreende que o outro é exatamente igual a ele mesmo.

Pois é isso que faz com que a cura verdadeira seja possível.

Quando é falsa, há algum poder que o outro possui que não foi igualmente concedido a ambos como um só.

Aqui a separação se mostra.
E aqui o significado da cura verdadeiro foi perdido e ídolos surgiram para obscurecer a unidade que é o Filho de Deus.

Curar para separar pode parecer uma idéia estranha.

Contudo, pode ser aplicada a qualquer tipo de desigualdade.

Essas formas podem curar o corpo e são, de fato, geralmente limitadas a isso.

Alguém sabe mais, foi mais treinado, ou talvez seja mais talentoso e sábio.

Assim sendo, pode propiciar a cura de alguém que está abaixo dele e merece a sua condescendência.

A cura do corpo pode vir através disso porque em sonhos a igualdade não pode ser permanente.

O sonho é feito de troca e mudanças.

Ser curado parece significar encontrar uma pessoa mais sabia que, por sua arte e aprendizado terá sucesso.

Algum outro sabe mais: essa é a frase mágica da qual o corpo parece ser objetivo da cura tal como o mundo a concebe.

E a esse mais sábio um outro vai consultar para tirar proveito do seu aprendizado e da sua maestria, para encontrar nele um remédio para a dor.

Como isso pode ser assim?

A cura verdadeira não pode vir da desigualdade assumida e depois aceita como verdade, usada para ajudar a restaurar os feridos e acalmar a mente que sofre da agonia da dúvida.

Nesse caso, existe um papel na cura que alguém possa desempenhar para oferecer ajuda a um outro?

Em arrogância a resposta tem que ser ‘não’.

Mas em humildade, de fato, há lugar para ajudantes.

O seu papel é igual ao papel que ajuda na oração, e deixa que o perdão seja o que deve ser.

Tu não fazes de ti mesmo o portador da dádiva especial que traz a cura.

Apenas reconhece a tua unicidade com aquele que pede ajuda.

Pois nessa unicidade o seu senso de estar separado é desfeito, e é isso que o faz doente.

Não há sentido em dar um remédio à parte do lugar onde está a fonte da doença, pois assim ela jamais pode ser verdadeiramente curada.

Curadores existem, pois são os Filhos de Deus que reconheceram a sua Fonte e compreenderam que tudo o que a sua Fonte cria é um com eles.

Esse é o remédio que traz um alívio que não pode falhar.

Ele permanecerá para abençoar por toda eternidade.

Ele não cura em parte, mas integralmente e para sempre.

Agora a causa de todas as enfermidades foi revelada exatamente como é.

E nesse lugar agora está escrita a Palavra santa de Deus.

A doença e a separação têm que ser curadas pelo amor e pela união.

Nada mais pode curar assim como Deus determinou que fosse a cura.

Sem Ele não há cura, pois não há amor.

Só a Voz de Deus pode te dizer como curar.

Escuta, e nunca falhará em trazer o Seu remédio gentil àqueles que Ele te envia a ti, para permitir que Ele os cure e para abençoar todos aqueles que servem com Ele em nome da cura.

A cura do corpo ocorrerá porque a causa se foi.

E como agora não há mais causa, ela não pode vir de novo em uma forma diferente,

E a morte também não será mais temida porque foi compreendida.

Não há medo naquele que foi verdadeiramente curado, pois o amor agora entrou onde ídolos costumavam estar e, finalmente o medo deu lugar a Deus.

IV–A Santidade da Cura
Como são santos aqueles que foram curados!

Pois, em sua visão, seus irmãos compartilham a sua cura e o seu amor.

Portadores da paz – a voz do Espírito Santo, através da qual Ele fala por Deus, Cuja Voz Ele é – tais são os curadores de Deus.

Eles falam por Ele e nunca por si mesmos.
Não têm nenhuma dádiva a não ser aquelas que vêm de Deus.

E Essas eles compartilham porque sabem que isso é a Sua Vontade.

Eles não são especiais.
Eles são santos.
Escolheram a santidade e desistiram de todos os sonhos separados feitos de atributos especiais através dos quais podem conceder dádivas desiguais aos menos afortunados.

A sua cura restaurou a sua santidade de modo que podem perdoar e se unir à canção da oração na qual os curados cantam a sua união e os seus agradecimentos
a Deus.

Como testemunha do perdão, auxiliar da oração e efeito da misericórdia verdadeiramente ensinada, a cura é benção.

E o mundo responde Rapidamente em coro através da voz da oração.

O perdão ilumina com seu alívio misericordioso cada folha de grama, cada asa feita de penas, e todas as coisas vivas sobre a terra.

O medo não tem nenhum porto aqui, pois o amor veio com toda sua unicidade santa.

O tempo só permanece para deixar que o ultimo abraço da oração descanse sobre a terra um instante mais à medida que o mundo desaparece na luz.

Esse instante é a meta de todos os curadores verdadeiros, àqueles a quem Cristo ensinou a ver a Sua semelhança e a ensinar como Ele.

Pensa no que significa ajudar a curar o Cristo!

O que pode ser mais santo do que isso?

Deus agradece aos Seus curadores, pois Ele sabe que a Causa da cura é Ele mesmo, Seu Amor, Seu Filho, restaurado como Sua completeza, que está de volta para compartilhar com Ele a alegria santa da criação.

Não peças uma cura parcial, nem aceites um ídolo em lugar da lembrança Daquele Cujo Amor nunca mudou e nunca mudará.

Tu és precioso para Ele quanto toda a Sua criação, pois ela está em ti como Sua dádiva eterna.

Que necessidade podes ter de sonhos mutantes em um mundo triste?

Não esqueças a gratidão de Deus.
Não esqueças da graça santa da oração.
Não esqueças do perdão do Filho de Deus.

Tu primeiro perdoas, depois oras, e estás curado.

A tua oração se ergueu e chamou por Deus, Que ouve e responde.

Tu compreendeste que só perdoas a ti mesmo, e só oras por ti mesmo.

E nessa compreensão estás curado.

Na oração tu te uniste a tua Fonte, e compreendeste que nunca partiste.

Esse nível não pode ser atingido até que não haja mais nenhum ódio no teu coração, e nenhum desejo de atacar o Filho de Deus.

Nunca esqueças disso: tu és o Filho de Deus e assim como escolhes ser para ele assim és para ti mesmo e Deus para ti.

O teu julgamento também não falhará em chegar a Deus, pois darás a Ele o papel que vês na Sua criação. Não escolhas equivocadamente, ou pensarás que tu és o criador em Seu lugar e Ele, então, já não é mais a causa, apenas um efeito.

Agora a cura é impossível, pois Ele é acusado pela decepção e pela tua culpa. Ele, que é Amor, passa a ser a fonte do medo, pois só o medo pode ser agora justificado.

A vingança é Sua.

A morte é o Seu grande destruidor.

E a doença, o sofrimento e a perda amarga passam a ser o que é devido a todos sobre a terra, áqueles a quem Ele abandonou aos cuidados do diabo, jurando que nunca mais os libertaria.

Vêm a Mim, Minhas crianças, mais uma vez, sem tais pensamentos distorcidos sobre os vossos corações.

Ainda sois santos com a Santidade que vos deu à luz em impecabilidade perfeita, e ainda vos cerca com os braços da paz.

Sonhai agora com a cura.

Depois levantai-vos e deixai todos os sonhos de lado para sempre.

Tu és aquele que o teu Pai ama, que nunca deixou a sua casa, nem vagou em um mundo selvagem com os pés sangrando e o coração pesado, endurecido contra o Amor que é a verdade em ti.

Entrega todos os teus sonhos a Cristo e deixa-O ser teu guia para a cura, conduzindo-te em oração para além dos tristes alcances do mundo.

Ele vem por Mim e é a Minha palavra que Ele te diz.

Eu quero chamar o Meu Filho cansado de volta para Mim liberando-o dos sonhos feitos de malícia para o doce abraço do Amor eterno e da paz perfeita.

Meus braços estão abertos para o Filho que amo, e que não compreende que ele está curado, e que suas orações nunca deixaram de cantar a sua alegre gratidão em união com toda a criação, na santidade do Amor.

Fica quieto um instante.

Por baixo dos sons estridentes e amargos da batalha e da derrota existe uma Voz Que te fala de Mim.

Ouve Isso por um instante e terás sido salvo.

Ajuda-Me a despertar as Minhas crianças do sonho da punição e de uma vida pequena concebida com medo, que termina tão rápido que seria a mesma coisa se nunca tivesse existido.

Em vez disso, deixa-Me lembrar-te da eternidade na qual a tua alegria cresce mais e mais à medida que o teu amor se estende junto com o Meu além do infinito, onde o tempo e a distância não tem significado.

Enquanto esperas em sofrimento a melodia do Céu está incompleta porque a tua canção é parte da harmonia eterna do Amor.

Sem ti a criação não é plena.

Volta para Mim Que nunca deixei Meu Filho.

Ouve, Minha Criança, o teu Pai chama por ti.

Não te recuses a ouvir o chamado do Amor.

Não negues a Cristo o que Lhe é próprio.

O Céu é aqui e o Céu é a tua casa.


A criação se inclina através das barras do tempo para erguer a carga pesada que o mundo carrega.

Levantai os vossos corações para saudar o seu advento.

Vede as sombras desaparecerem em gentilezas, os espinhos que caem suavemente da fronte sangrenta daquele que é Filho santo de Deus.

Como tu és bela, Criança da Santidade!
Como és parecida comigo!

Com que amor Eu te guardo no Meu coração e nos Meus braços.

Como é preciosa cada dádiva que tu Me deste, tu que curaste Meu Filho triste-O da cruz.

Levanta-te e deixa Meus agradecimentos te sejam dados.

E com a Minha gratidão virá em primeiro lugar a dádiva do perdão, e depois a paz eterna.

Devolve, então, agora a tua voz santa para Mim.

A tua canção da oração é silenciosa sem ti.
O universo está esperando a tua liberação porque é a sua própria.

Sê benigno para com ele e para contigo, e depois sê benigno para Comigo.

Eu peço apena isso:

Que tu sejas consolado e não vivas mais no terror e na dor.

Não abandones o Amor.

Lembra-te disso:
Seja o que for que penses de ti mesmo, seja o que for que penses do mundo,

“ o teu Pai precisa de ti e te chamará até que finalmente venhas a Ele em paz. ''

infinito amor em nossos corações

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